segunda-feira, 23 de novembro de 2009

O nevão

O Inverno estava quase a chegar quando eu e a minha família fomos à serra.
À medida que estávamos mais perto do cume, parecia, cada vez mais, que ia chover. Quando chegámos, eu e o meu irmão fomos andar de tobogã, mas tínhamos a sensação de que estava quase a nevar.
Estávamos a divertir-nos quando começou a nevar…quer dizer, a cair um nevão.
Aquilo era engraçado pois estávamos sempre a enterrar os pés e até os tobogãs deslizavam mais na neve.
Eu estava a fazer um boneco de neve quando o meu irmão me atirou uma bola de neve à cabeça.
A partir daí, começámos uma guerra de bolas de neve e, a certa altura, acertei no meu pai: então, ele também entrou na guerra. Mas havia um problema, esquecemo-nos do nevão que começava a ser cada vez mais forte e, por isso, desistimos da guerra e fomos embora para casa.
Esse dia foi espectacular!!!


Vasco Correia, nº24, 5º3

sábado, 21 de novembro de 2009

Uma viagem à Alemanha

Estávamos muito excitados quando fomos pôr as malas ao carro.
Foi nessa hora que partimos para a Alemanha para casa da madrinha da minha mãe. A viagem demorou dois dias. Pelo caminho, encontrámos um hotel e dormimos lá. O hotel ficava em Andorra e foi muito divertido! Ainda tive a oportunidade de ir a um parque onde estavam escorregas cheios de neve.
Pois foi! Nevou muito, mas eu não dei conta porque ocorreu durante a noite. Pela manhã, estava tudo molhado e gelado. Almoçámos e continuámos a viagem.
Passámos por sítios muito engraçados. Quando chegámos, eram quatro horas da manhã e a madrinha da minha mãe ainda estava à porta à nossa espera. Fizemos-lhe uma surpresa: levámos a minha avó que é irmã dela. Quando a viu, chorou de alegria!
No dia seguinte, o quintal dela estava coberto de neve. Eu e o meu pai fizemos um boneco de neve, jogámos e atirámos bolas de neve uns aos outros.
Foi uma viagem maravilhosa!!

Mariana Gil 5º3 nº20

Um acontecimento especial




Era uma vez, uma menina chamada Marletina que gostava muito de desenhar, mas não andava na escola. A sua vizinha Ivéria tinha a idade dela, dez anos, e houve uma vez que perguntou a Marletina se queria ir para a escola. Ela disse que sim, mas Ivéria respondeu-lhe que só poderia ir para a escola quando chegasse o tempo frio com as castanhas. Marletina aceitou o desafio.
Passaram-se dias e dias, até que chegou o tempo frio juntamente com as castanhas.
- É hoje que eu vou para a escola? - perguntou Marletina, entusiasmada.
- Sim, espero que gostes! - disse a mãe dela.
Aquele foi o dia mais feliz da sua vida! Ela até fez questão de, na escola, fazer um brinde àquele Inverno das castanhas! Até chegou a marcar aquele dia no calendário e na agenda dela.
E o Inverno que dantes não significava nada, agora significa tudo!

Joana Baptista, nº 14

O GRANDE MAGUSTO




Numa bonita manhã de Inverno, a Susana estava deitada quando:
-Susana! Susana! Susana! Levanta-te! - chamou a mãe.
-OK… Mãe!
Susana apressou-se a vestir-se, a comer e a lavar os dentes pois ia ao seu primeiro magusto. O autocarro da escola chegou.
-Adeus, mãe! - disse a Susana.
-Adeus.
Pooc! Pooc! Pooc! A estrada estava cheia de buracos, por isso, o autocarro estava sempre aos saltos.
-Daqui a pouco, os pneus rebentam - disse a Susana.
-Olha, vê, chegámos -disse João, o seu melhor amigo.
-Finalmente, já estou mal disposta - disse a Susana enjoada.
-Vamos brincar à apanhada - disse João.
-Vamos! -disseram todos ao mesmo tempo.
E lá foram eles brincar.
-Castanhas, castanhas! -diziam as pessoas que as assavam.
-Vamos, João, vamos comer castanhas - disse a Susana.
Pi, pi!
-É o autocarro, vamos Susana -disse o João.
E lá foram eles.
-Mãe, mãe, foi um magusto inesquecível - disse a Susana.
-Que bom, anda, vem aquecer-te à lareira! - disse a mãe.

Henrique Alves

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A ida à floresta

Num dia de sol, a uma segunda-feira, eu, a Rita, o Luís, o Rodrigo e o Diogo fomos à floresta fazer o Circuito de Manutenção.
Primeiro, percorremos o circuito todo a andar, para analisar bem todos os exercícios. Depois lanchámos, deixámos as mochilas atrás de um muro que lá havia e fizemos o circuito.
Havia vários exercícios: uns fáceis, outros difíceis e, por fim, chegámos ao último exercício... Era a vez das flexões e lá foi a Rita: deitou-se de barriga para baixo e, de repente, só se ouve...Prumprum. A Rita tinha dado um pum dos grandes.
Então, ela ficou toda corada e eu disse:
- Deixem lá, estamos ao ar livre, não é ?
- Sim, tens razão! - disseram os outros.
No fim, todos enchemos as garrafas de água para irmos embora.
E sabem o que aconteceu ? Pois foi, a Rita deu outro pum.
Ela ficou, de novo, toda corada e nós começámo-nos todos a rir.
A partir daí começámos a chamar-lhe “A menina dos puns”.
Mariana Sousa, nº 19

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Adeus!


Há algum tempo, uma tia minha disse-me:
-Querida, nós vamos mudar-nos!
-Para onde? - perguntei.
-Para a... a... Suiça.
-Para a Su... Su... Suiça?
Logo depois de ouvir estas palavras, eu fiquei em estado de choque porque a filha dela também ia e tinha apenas um aninho.
Depois de nos darem esta triste notícia, perguntaram à minha mãe se a minha prima podia ficar a manhã connosco, enquanto acarretavam as coisas para a carrinha.
Nós brincámos juntas e quando começou a anoitecer, a minha tia veio buscar a minha prima.
Quando ela chegou disse:
-Vamos, filha?
Após estas palavras, eu disse:
-Têm mesmo de ir?
-Sim, eu acho que estamos melhor lá.Vamos começar uma vida nova lá.
-Mas...
-Nem mas, nem meio mas, não quero falar mais sobre isto! Está decidido! - interrompeu-me ela.
Passaram-se 2 meses e nós continuámos tristes!
Foi horrivel, muito doloroso e muito, muito triste!


Ana Santos, nº 1

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Num dia quente…


Num belo dia de sol, no Verão, a minha irmã Ana convidou uma das suas melhores amigas, a Jéssica, para ir lá a casa.
Estavam as duas no quarto a conversar enquanto eu jogava computador na sala de estar. De repente, fartei-me e decidi ir ter com a minha irmã e com a sua amiga.
Bati à porta e entrei. A Ana perguntou-me como estava e o que queria. Eu respondi-lhe:
-Bem, só queria falar com vocês.
A Jéssica interveio na conversa, perguntando-me se eu me queria juntar a elas.
Eu aceitei, mas recuei ligeiramente, pois, apercebi-me que a minha presença não estava a agradar à Ana. Quis desviar a conversa perguntando se queriam lanchar, mas esse foi o maior erro, pois a Ana respondeu NÃO a gritar e, de seguida, insultou-me.
Fui a chorar pelas escadas a baixo até que cheguei de novo à sala de estar, mas, passado pouco tempo, ouvi a Ana a descer as escadas e a pedir desculpas. Eu perdoei-a e fiquei a saber quão antipáticos os adolescentes ficam quando estão nervosos.
Fomos os três comer um crepe com chocolate…
Manuel A., nº 16

domingo, 15 de novembro de 2009

O passeio na Serra


Numa tarde de Verão, eu, os meus pais e uns amigos fomos fazer um piquenique à Serra. Quando chegámos, preparámos as coisas para comermos e para nos entretermos até à hora do lanche. Pelas 6 horas, comemos e fomos fazer uma caminhada pela Serra. Subimos, descemos montes, vimos bastantes animais. Ao chegarmos ao pé duma pequena casa abandonada, decidimos entrar; a casa, por dentro, estava cheia de aranhas um pouco assustadoras, copos cheios de pó, garrafas partidas…
Ao sairmos da pequena casa, reparei numa família que construía uma cabana com paus cortados, ramos partidos e até folhas.
Foi aí que reparei como aquilo era engraçado e decidi experimentar, fazendo a minha cabana com canas e folhas. E cada vez ia ficando melhor: com tecto e paredes, mas um dia o vento levou-a para longe, quer dizer, derrubou-a. Assim, todos os verões, construo uma nova.

Henrique Alves, nº 13 16/10/2009

O nascimento do meu irmão


O nascimento do meu irmão foi, para mim, o acontecimento mais marcante da minha história.
O meu irmão nasceu a 4 de Maio de 2007.
Quando soube, nem queria acreditar no que tinha acontecido. Estava em casa da minha avó a “lidar” com os trabalhos de casa quando a minha irmã me disse:
- António, o Manuel nasceu!
Quando o meu pai chegou casa, fomos para o hospital e quando chegámos ao pé da minha mãe vimos um rapazito do tamanho do meu braço.
Ele estava acordado e a pensar ao mesmo tempo:
- Quem é esta gente toda?
Tirámo-lo da cama e tirámos uma fotografia dos três: eu, a minha irmã e o meu irmão.
No final, eu achava que era um sonho, mas era real e bem real.


António José Santos - N.º4
5º Ano – Turma 3