segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Becas

Becas era uma cadela de 10 anos. Fomos buscá-la ao canil, há oito anos atrás.

Era média, tinha parte da cara laranja como um deserto reflectido ao sol, e o resto do corpo era branco, branco esse que parecia neve fofa da Serra da Estrela.

Estávamos em princípio de Julho, quando notámos que ela estava “murcha”. Fomos ao veterinário, e a médica disse que ela tinha uma “hérnia”, um problema de coluna e por isso dobrava a pata. Marcou uma consulta com um médico, em Lisboa.

Na noite da chegada, já na casa de Lisboa, a Becas começou a tremer e da boca dela começou a sair espuma branca. Como aquela do mar, mas estava presa na sua boca, como o mar preso em angústia. Chegou a molhar o tapete, num círculo imperfeito.

Três noites depois, a noite antes da consulta, começou a chiar; estava com dificuldades respiratórias. Isto tudo às cinco da manhã. Os meus pais tiveram que levá-la a um veterinário, para a abater. Eu e a minha irmã preferimos ficar em casa; não queríamos ver.

Quando os meus pais chegaram, não traziam nada.

Havia outros pormenores, deveras sem importância: o sol a bater na cara dos meus pais, leve. A minha garganta a doer; um nó.

-Sim, ela morreu – disse a minha mãe.

                                                                                         Pedro Vidigal

The Beatles - Blackbird (proposta do Henrique)

Um encontro com um esquilo


Durante as férias eu e a minha família fomos a Londres, onde o correram vários acontecimentos marcantes, um deles aconteceu num parque chamado Kensington parque.

Eu e a minha família estávamos a almoçar sandes no Kensigton Park, quando o meu pai avista um esquilo na orla da floresta. Eu não perdi tempo e tirando um pouco de pão da minha sandes, fui ter com o esquilo. Ao princípio ele fugiu, obrigando-me a entrar pela floresta a dentro.

Eu segui-o durante algum tempo, mas quando ele finalmente parou e se virou para trás, eu estendi-lhe a mão com um pouco de pão e ele trepou para a minha mão. Nesse momento reparei em todos os pormenores do seu corpo: a sua cauda incrivelmente felpuda, o pêlo castanho-ruivo nas costas e branco na barriga, os olhos azuis e pequenos e até as suas orelhas, parecidas com as dos gatos, mas muito mais pequenas e delicadas.

Quando acabou o pão, saiu de cima da minha mão e eu voltei para junto da minha família a contar-lhes o sucedido.

Dois dias mais tarde, estávamos num avião para Portugal e eu ainda estava maravilhado com aquela memória que certamente lembrarei para o resto da vida.

                                                                                                 Manuel Amoreira

segunda-feira, 3 de maio de 2010

O mistério da Lua desaparecida

O João era um menino que gostava muito de ver a Lua. Todos os dias, quando ia para a cama, inventava e escrevia uma história sobre a Lua. Nesta noite o céu estava cheio de estrelas e estava Lua cheia; o João sentia-se muito com o que estava a ver e começou a história que se chama: “ O mistério da Lua desaparecida ”
“ Todos os anos, na cidade de Denvill, se festeja o aniversário da Lua. Este ano, irá ser no dia 25 de Março, no dia em que estará Lua Cheia. A rosa é uma menina, que reside na bonita cidade de Denvill e, tal como todos os seus habitantes, ela estava ansiosa pela chegada desse dia, dia em que haveria uma festa muito bonita em homenagem à Lua. Faltavam três dias para o grande acontecimento. Nessa noite, quando se foi deitar, procurou a Lua para se despedir dela como fazia todas as noites, no entanto, não a encontrou no céu e ficou muito assustada. Depressa correu para junto da mão e contou-lhe o sucedido. A mãe disse-lhe que não se preocupasse, que não era nada e que na próxima noite a Lua já estaria no seu lugar. Mesmo assim, a Rosa ficou inquieta, pois, nunca tinha visto o céu seu a sua bonita Lua. Passados dois dias, a Lua ainda não tinha reaparecido e a Rosa continuava muito triste e sentia-se muito só, quando à noite ia à janela do seu quarto e não tinha a Lua para conversar. O aniversário da Lua era já no dia seguinte, e ninguém daquela cidade sabia o motivo pela qual a Lua não aparecia. Chegou o tão esperado dia, a Rosa e toda a população de Denvill sentiam-se ansiosos, tinham preparado aquela festa com muita dedicação e não sabiam o que iria acontecer se a Lua decidi-se não aparecer naquela noite .
Ao pôr-do-sol, todos saíram para a rua, menos a Rosa, que se foi sentar à janela do seu quarto a choramingar e a pensar que as Lua estava zangada com todos, porque teimava em não aparecer.
- Porque será que ela não nos vem visitar no seu dia? – Interrogava-se Rosa soluçando. A mãe, que andava à sua procura, descobriu-a encostada ao vidro da janela do seu quarto com a cara cheia de lágrimas, chamou-a e disse-lhe:
- Filha, filha! Descobri a razão pela qual a lua tem andado desaparecida. Sabes que acabou de dar nas notícias que nos últimos dias aconteceu um fenómeno meteorológico que não permitia que a Lua ficasse visível aos nossos olhos, mas já passou e se olhares para o céu, neste momento, poderás ver e cumprimentar a tua amiga Lua. A Rosa ficou muito feliz e foi a correr, para a rua, juntar-se ao resto da população para, assim, poderem festejar o tão esperado dia de aniversário da Lua. Tudo acabou por correr como o desejo da cidade de Denvill.”
Já era tarde quando o João acabou a história e, logo a seguir, adormeceu. Nessa noite, o João sonhou que ele mesmo fazia parte da bonita história que tinha inventado e que tinha, juntamente com a Rosa, celebraram o aniversário da Lua.

Mariana Sousa

Uma aventura deliciosa

Numa cidade chamada Amoreira vivia uma menina que tinha o nome de Joana. Joana tinha oito anos e era muito imaginativa.
Era Primavera e já havia muitas cerejas. Numa certa tarde Joana foi brincar para o meu das cerejeiras quando avistou uma estranha e grossa cereja no centro de toda a erva verde e fresca. Joana foi ao seu encontro e pegou-lhe com as suas mãos lisas e delicadas. Ao pegar-lhe, uma vóz fina exclamou:”Um tremor de terra”! Joana pareceu-lhe ter ouvido o que acabou de acontecer,mas pensou estar com alucinações. Logo de seguida sentiu-se estar a voar, mas na verdade,apercebeu-se que estava no interior da cereja. Ali,tudo era vermelho e com a forma de cereja:as casas,o vestuário,as plantas,as árvores...Toda a gente olhou para Joana e cumprimentou-a dizendo-lhe:”Boa tarde.” Joana, bem educada, diz também”Boa tarde”. A sua primeira amiga foi Deliciosa: uma ,menina bonita, educada, amiga e engraçada. Deliciosa levou-a a uma gruta e perguntou-lhe:
-Queres ter uma aventura deliciosa?
Joana disse de seguida:
-Bem estou aqui para isso.
Então entra aqui dentro. Podes comer as melhores cerejas de todo o mundo. Podes comer bocados de paredes, de bancos e de outras coisas...
-A aventura começa aqui. Vamos pela esquerda, ou pela direita?
-Pela esquerda.
-Vamos em frente ou pela direita?
-Em frente, por favor.
-E, agora pela porta rosa ou verde?
-Pode ser a verde, visto ser a cor de esperança.
Bem chegámos ao fiiimmm...
-OH! Não caímos neste buraco fundo, pelo menos é o quediz o mapa!
-Olha , é ali a saída: seguimos pela esquerda, depois pela direita, vamos em frente,viramos para a esquerda e, a seguir, para a direita.
E já chegámos, vamos embora.
- Já é tarde. Tenho que ir para casa. Estou com saudades da minha mãe. E agora, como me vou embora?
-Toma este antídoto que vai levar-te a tua casa.
Adeus, até breve.

Mariana Gil


O mistério da Ilha Gelado

Eu era a inspectora mais famosa de todo o mundo e tinha resolvido o caso mais complicado da minha vida: esse caso chamava – se ... o mistério da ilha Gelado.
Capítulo 1
Tudo começou assim: eu tinha acabado de resolver o roubo das mais preciosas jóias da rainha de Inglaterra quando, de repente, me telefonaram a dizer:
- Inspectora, temos um caso complicadíssimo entre mãos e sabemos que a Senhora é a única que o pode resolver.
E eu só podia ter respondido:
- Vou já, vá ter ao quartel.
- É para já, Senhora.
Fui ter ao quartel como combinado e perguntei:
- O que é que aconteceu?
- É na ilha Gelado. Há um problema.
- Que problema?

- Telefonaram para cá a dizer apenas: “Depressa, depressa, avisem a inspectora se não a ilha Gelado vai desaparecer para sempre, depreeeeeeeessa!” E não disseram mais nada.
- Mas isso é gravíssimo! Vivem mais de 2 milhões de pessoas na ilha Gelado. Depressa, temos que ir!
Bastou eu dizer isto que já estávamos dentro do avião a caminho da ilha Gelado. Quando eu lá cheguei, reparei que haviam algumas pessoas juntas no centro do aeroporto Baunilhachocolate e fui lá ter. Algumas pessoas viraram – se para mim e outras continuaram a falar umas com as outras até que o presidente me disse:
- Inspectora, é você?
- Sim, sou eu…
Antes de eu acabar a frase, o presidente interrompeu – me dizendo:
- Que alívio! Ainda bem que pôde vir! Agora, se não se importa, vamos até ao meu escritório.
- Claro que não me importo, afinal trata-se de um caso muito complicado.
E, assim, lá foi eu e o presidente para o seu escritório falar do que estava a acontecer na ilha Gelado. Ele apenas me disse:
- Bem … o que está a acontecer é ... que a ilha Gelado está a desaparecer devido a uma pessoa que anda a sugar a ilha. Sabe, a ilha é feita de gelado.
Eu respondi:
- Não há problema, fique descansado. Eu vou resolver o problema.
Capítulo 2
Eu, depois de ter conversado com o presidente, dirigi-me para o último sítio onde se tinha derretido um pedaço da ilha Gelado à procura de pistas.
Eu achei uma pequena amostra de uma gota de água e de um cabelo castanho. Levei-as para análise, para o laboratório Caramelo, onde no dia seguinte, já tinham as respostas para das perguntas que eu fiz.
Quando eu lá cheguei apenas disse:
- Já têm as respostas às minhas perguntas?
- Já, minha Senhora, já temos – responde – me um pesquisador do laboratório.
- Aquela amostra de gota de água era mesmo água?
- Sim, minha Senhora.
- E de quem era aquele cabelo castanho?
O pesquisador engoliu um seco e respondeu:
- Bem …
- Sim? – perguntei eu.
- O cabelo é do malvado … General do mal.
- Quem é esse, nunca ouvi falar dele? – perguntei um pouco confusa.
- Ele é o mais malvado, de todos os Senhores do Mal. Todos eles têm uma cidade ou ilha para espalhar o Mal e o General do mal escolheu esta.
- Huummm, mas eu vou apanhá-lo custe o que custar, nem que seja a última coisa que eu faça.
Depois de sair do laboratório Caramelo, dirigi--me ao hotel onde tinha ficado a morar para pensar um bocado onde seria que o tal General iria atacar a seguir.
Depois de de ter pensado e bebido café, disse em voz alta:
- É isso! Ele vai atacar no único ponto à beira mar, ou seja, no porto Morango, tenho que ir já comunicar aos outros agentes da polícia imediatamente para me dirigir lá com os devidos reforços e, por falar nisso tenho que arranjar uma forma da água não tocar na ilha Gelado se não esta vai desaparecer.
Capítulo 3
Já estava na ponte Morango quando, de repente, se ouve uma gargalhada terrível rasgar o profundo silêncio que ali estava, e depois vê se um homem com uma cicatriz no olho esquerdo. Era de certeza o malvado General do mal. Ele carregou num botão de uma grande máquina cheia de água que começou a agitar - se. Logo a seguir, eu gritei:
- Pare imediatamente, polícia!
Depois ele respondeu:
- Ah, ah, ah, ah já é tarde demais. A ilha Gelado vai desaparecer!
- Nunca é tarde demais para fazer justiça!
De seguida, lancei um bumerangue, e o General admirado disse:
- Pensas derrotar – me com…uhh!
Antes de ele acabar de dizer a frase levou em cheio com o bumerangue na cabeça e desmaiou, e antes de alguém ter dito “Bom trabalho”, comecei a correr e saltei mesmo a tempo de impedir que aquela máquina despejasse litros e litros de água na ilha Gelado.
Depois de ter prendido o General eu fui direitinha à câmara municipal onde o presidente me agradeceu vezes e vezes sem conta, mas eu tive de o interromper dizendo:
- Desculpe estar a interrompê-lo, mas eu tenho que ir.
Ele disse repentinamente:
- Não pode ir sem fazer uma coisa primeiro.
- O quê? – disse eu curiosa.
- Venha comigo.
Eu fui atrás dele e, quando virei a esquina da praça Lima limão, não queria acreditar: estava uma enorme festa à minha espera para eu receber a chave da ilha.
Foi esta a minha história de hoje meninos…
TRIIMMM TRIIMMM
- Estou?
- Inspectora temos mais um caso para si!
- Vou a caminho. Crianças, tenho de ir trabalhar, até á próxima.

Ana Lúcia Gameiro


A Páscoa em Portugal

Era uma vez 2 irmãs que decidiram ir passar férias a Portugal.
Prepararam as malas e, no dia seguinte, partiram às 6:30 da manhã.
Quando chegaram à Covilhã, as irmãs foram para o hotel TuriEstrela.
À noite, decidiram ir a uma discoteca. Uma das irmãs, a Catarina, arranjou um amigo e dançou.
No dia seguinte, elas foram para a Serra mas começou a nevar tanto que acabaram por se perder.
No dia seguinte, elas conseguiram voltar para o hotel.
Então, foram tomar banho e a seguir foram comer, mas, entretanto, ouviram uma notícia: um bando de ladrões tinha roubado os ovos da Páscoa. As irmãs foram à procura dos ovos. Ao longe avistaram uma igreja de pedra: e:ra a igreja de Santa Maria.
Entraram e ficaram lá sentadas num banco.
-Eu nunca vi nada assim! – disse a Catarina.
-Boa tarde, minhas lindas raparigas, o que fazem por aqui ?- perguntou o senhor prior.
-Nós, enquanto passeávamos, vimos esta igreja e decidimos entrar, mas já estamos de saída – disse a Mariana, a outra irmã.
Quando saíram, viram ao pé da igreja um ovo de Páscoa.
As duas irmãs foram ver o que se passava: eram os ovos da Páscoa que tinham desaparecido.
Depois levaram-nos para casa, partilharam-nos por todos e disseram em coro:
-Encontrámo-los! Urra, Urra!

Liliana


O JARDIM DA MINHA CASA

Depois de um Inverno tão rigoroso, finalmente, a Primavera chegou! Por fim, voltavam os dias de sol e de alegria.
Numa bela manhã, estava no meu jardim a limpar todas as folhas e flores secas, que tinham morrido no Inverno, quando reparei que os gatos da vizinha nos tinham arrancado quase todas as flores que ainda restavam. Pouco havia a fazer pois tinham partido tudo com as suas brincadeiras, apenas podíamos, deitar mãos à obra e voltar a plantar novas flores. Quando eu andava ainda no jardim, a minha mãe chega com um panfleto onde anunciava um concurso de jardins que se iria realizar na nossa cidade. Fiquei muito contente, pois, eu adoro mexer na terra e a ideia de ter um jardim novo também me agradou, já para não falar no prémio, que era uma fonte em forma de sereia e que ficaria muito bem no nosso jardim.
Começámos rapidamente a arranjar o jardim, pois, o tempo não era muito, e ainda havia muito que fazer. Plantámos várias qualidades de flores: margaridas, rosas, cravos, tulipas, e tantas outras. No final do trabalho feito, ficámos contentes com o resultado pois estava tudo muito bonito.
Por fim, veio o dia do concurso e nas ruas os juízes iam vendo todos os jardins e fazendo os apontamentos. A nossa cidade estava linda, cheia de belos jardins, e muito colorida! Os resultados do concurso iriam ser anunciados à noite numa festa organizada pela população. Ficámos ansiosos, mas só pela beleza e alegria que existia na nossa cidade já tinha valido a pena todo aquele trabalho. Quem ganhou o concurso foi um vizinho meu, e nós ficámos em segundo lugar; não ganhámos a fonte, mas ficámos com um jardim muito lindo. O concurso teve tanto sucesso que, para o ano, vamos voltar a repetir a ideia, e eu quero voltar a participar. Por agora vou aproveitar para brincar no meu lindo jardim, pois, quem sabe se para o ano, não serei o vencedor deste belo concurso de Primavera!

Renato Lourenço

O Senhor dos Anéis: a Irmandade do Anel

"O Senhor dos Anéis: a Irmandade do Anel" é um filme que conta a história de um rapaz chamado Frodo Baggins que recebeu do tio um Anel mágico. Esse Anel foi fabricado por Sauron, o Rei de Mordor, o principal reino do mal.
Antes de Bilbo Baggins (tio do Frodo) entregar o Anel a Frodo, põe o Anel, o que alerta Sauron para o facto de o Anel estar no Shire (cidade dos Hobbits, uma espécie de homens à qual pertencem Frodo e Bilbo). Depois de obter esta preciosa informação, Sauron envia os seus 9 melhores soldados, os Nasgûl, apanharem o Anel.
Gandalf, um feiticeiro do reino dos homens, vai ter com Frodo e diz-lhe para fugir e deitar o Anel no Vulcão de Mordor, o único sítio onde o Anel pode ser destruído.
Frodo, Sam, Peppin e Medric partem para uma pequena aldeia onde encontram Aragorn, descendente de Isilur, um antigo rei de Gondor.
Sempre fugindo dos 9 Nasgûl, os 5 dirigem-se a Rivendel uma das cidades mais importantes dos Elfos. Lá encontram Gilmi, um Anão, Legolas, um elfo arqueiro, Borimir, filho do actual rei de Gondor e Gandalf.
Os 9 partiram em direcção a Mordor passando pelas Minas Mória onde Gandalf é atacado por um Balrog* e morre.
Os 8 saem das Minas Mória e vão em direcção a Lorien, a principal cidade dos elfos. Abastecem-se de comida para a viagem e continuam para sul, mas por um rio.
O que eles não se apercebem é que uma grande tropa vinda de Isengard (uma cidade governada por Sauruman, o chefe dos “orcs”*) se aproxima deles vindos de ambas as margens do rio.
Os 8 param para descansar, comer e dormir. Aragorn diz a Frodo que ele tem de ir sozinho com Sam para Mordor. Estes vão mesmo antes de os “orcs” começarem a atacar.
Depois de uma grande luta, os “orcs” retiram-se mas deixam Borimir morto e conseguem raptar Medric e Peppin (por pensarem que são eles que têm o Anel).
Durante a guerra, Frodo e Sam continuam em direcção à “Black gate”, que é a entrada para Mordor, enquanto os 3 restantes vão procurar Medric e Peppin.

 
*Balrog - criatura perigosa e feita de fogo e lava petrificada

.*Orcs - criaturas cruéis e que só pensam em destruir a raça humana e a raça élfica.

J. Manuel Amoreira

sábado, 6 de março de 2010

O pequeno guerreiro

Era uma vez um pequenino rapaz chamado Klautos.
Era um rapaz que vivia com o seu pai e a sua mãe que eram os reis de Vulcanik: uma cidade situada ao pé de um vulcão.
Klautos era pequenino e tinha um sonho de um dia subir ao trono e ser um grande lutador e um grande guerreiro a cavalo. Ele treinava com os amigos e, à medida que ia crescendo, ele ia aprendendo a utilizar a espada e a andar a cavalo.
Aos 10 anos de idade, Klautos perdeu o pai numa guerra contra a cidade de Apolo, a cidade vizinha, que tentava conquistar a cidade de Vulcanik. Assim, a mãe de Klautos subiu ao trono, pois, o filho não tinha idade.
Aos 18 anos, Klautos já era um guerreiro de elite. Os guerreiros da cidade de Apolo foram obrigados a retirar-se de Vulcanik, pois, aquele exército comandado por Klautos era mais forte e mais evoluído. O povo achou que Klautos devia subir ao trono, mas a rainha recusava-se a ceder-lhe o trono. Durante alguns dias, o povo andava estranho. Um dia, Klautos acordou muito cedo e, assim que a mãe dele acordou, uma grande multidão gritava:
-Klautos ao trono! Klautos ao trono! Fora a rainha! Fora a rainha!
A rainha, perante aquela situação, não tinha outra alternativa. Então, nesse mesmo dia, Klautos subiu ao trono e aquela cidade nunca mais foi a mesma. Mas havia um problema, o vulcão estava quase a entrar em erupção. Então, Klautos mandou construir uma muralha à volta da sua cidade. Contudo, passados alguns meses o vulcão continuava sem explodir!
“Tanto trabalho para nada” - reclamava o povo. Mas Klautos disse:
-Não se preocupem. A muralha vai ficar e, assim, a nossa cidade ficará mais protegida, principalmente da cidade de Apolo.
Todo o povo o aplaudiu. Klautos era um verdadeiro guerreiro e o rei do povo.
O seu sonho estava concretizado.

Vasco

"O Rei-Menino"


Os textos que se seguem são a continuação de um episódio da obra "O Rei-Menino" de António Torrado (lido na sala de aula).


Três desejos

"Numa manhã igual às outras, o criado de quarto abriu cerimoniosamente os cortinados do leito real.
-Bom dia, vossa Majestade! – Cumprimentou o criado. – Como vai vossa Majestade, hoje para o conselho da corte?
Era a pergunta de todas as manhãs. "Como vai…", entenda-se: "Como vai vestido".
Havia muito por onde escolher.
Mas desta vez para surpresa do criado, o rei menino respondeu apenas:
- Vou de patins.
O criado espantado pergunta:
-Tem a certeza?
-Sim, claro que tenho – respondeu orei menino.
Quando chegou ao conselho da corte, um dos conselheiros disse:
-Sua majestade, hoje vem cá o rei de Leão, por isso, proponho-lhe que tire esses patins!
- Não! – disse o rei menino enraivecido.
E saiu a correr até ao jardim. Mas isso passou-lhe depressa.
Ao longe, pareceu-lhe ver um coelho branco com um relógio na pata. Com os seus patins evoluídos, foi atrás dele.
Ao virar a esquina, o coelho desapareceu de vista. O rei menino cansado encosta-se a um parede do palácio. A parede gira e ele entra numa sala secreta onde havia um grande tesouro: moedas de oiro, colares de prata, diamantes que eram do tamanho de berlindes, pulseiras, brincos , anéis, rubis, rosas de prata e oiro…era um tesouro nunca antes visto.
Lá no meio daquele valioso tesouro, havia um holograma que dizia o seguinte:
-Olá, Gustavo I! Venho dizer-te uma coisa: há um livro na biblioteca real que é mágico e concedente três desejos, mas para os realizares é preciso saberes o passado da tua família.
O rei menino tentou sair dali para ir contar aos seus conselheiros o que lhe tinha acontecido, mas para sair dali era preciso subir escadas. Com os patins não dava jeito, por isso, teve de se descalçar e lá foi ele.
Foi dar à despensa junto à cozinha.
Os conselheiros ficaram espantados com aquela história fantástica.
O rei menino descobriu a história da sua família e os desejos não foram todos realizados porque ele só pediu um:
-Desejo que a minha família nunca tivesse morrido!
E, assim, o seu desejo foi concedido: viveu feliz com o seu pai e a sua mãe e foi rico para todo o sempre!

Lina de Jesus



Afinal havia uma justificação

…Então logo de seguida, o conselheiro disse:
-Desculpe, sua Alteza, mas eu não me dou muito bem com o dragão...
-Então, só pode haver uma justificação…- disse o rei.
- Bem, eu não acho que isso seja verdade… - resmungou logo o dragão. – Ele só sabe embirrar comigo! Estavam ali todas as pessoas incluindo o mestre de dança, que disse:
- Eu, no outro dia…ouvi os dois discutir, não sei bem porquê…
-Foi, assim… - começou o conselheiro. – Eu estava muito bem na minha mesinha a trabalhar, quando, de repente, se ouve um assobio de vento…
- Pára! – interrompeu o rei. – O dragão concorda até aqui?
- Bem…até concordo…
- E esse assobio vinha do dragão que, por acaso, me deitou fogo aos papéis…
- Foi sem querer, por favor, perdoa-me…Perdoas-me? – interrogava o dragão cheio de pena.
- Afinal, existe uma justificação para isto tudo – diziam todos.
 - Pronto, eu perdoo-o! - dizia o conselheiro.
Então estava tudo resolvido.
- Avó… já acabei de ler a história que o papá me deu… - dizia uma menina com um livro na mão.
 - Gostaste? – perguntou a avó.
- Sim… aprendi que devemos sempre dizer a verdade e, assim, não há confusões… - dizia a menina.

Cláudia Franco nº8


Viva o dragão

 
-Foste tu?! Sem a minha autorização? – perguntou o rei que, como imaginam, estava fulo.
-Sim – disse o conselheiro sussurrando. – Eu pensei que sua alteza deixasse.
- Tu não sabes o que…
A fala do rei foi interrompida pelo dragão que rugiu:
- Calem-se!!! - os dois homens calaram-se e olharam para o dragão. – Vim aqui também dizer que Rogash vos vai atacar com 50 mil soldados esta noite.
- 50 MIL?! Ajude-nos – pediu o rei.
-Nem pensem, tenho mais que fazer – disse o dragão mesmo antes de sair.
Os soldados de Rogash tinham chegado e estavam prontos para entrar quando…
-PUM ! - 5 grandes bolas de fogo atingiram os invasores, matando-os a todos.
-Porque voltaste? – perguntou o rei aliviado e agradecido.
-Esqueci-me da carteira – disse o dragão, rindo-se.

J. Manuel

O Rei Radical

    Numa manhã igual às outras, o criado abriu cerimoniosamente os cortinados do leito real.
    -Bom dia, Majestade! - cumprimentou o criado. - Como vai vossa majestade hoje para o conselho da corte?
    Era a pergunta de todas as manhãs. “Como vai...”, entenda-se: ”Como vai vestido”.
    Havia muito por onde escolher.
    Mas desta vez, para surpresa do criado, o Rei-Menino respondeu apenas: “Vou de patins”.
    O criado, ao ouvir aquela decisão ficou vermelho, chocado.
    Na corte, ao verem chegar o rei menino deslizando nos seus patins, uns conselheiros ficaram brancos outros engasgaram-se, outros não conseguiam falar, alguns até pediram um copo com água.
    D.Gustavinho foi-se sentar no trono e pensou:
    -E se fosse brincar com os meus amigos tal como fiz há uns dias atrás no parque?
    Se bem pensou, melhor o fez.
    Levantou-se com um ar muito importante e dirigiu-se aos seus conselheiros:
    -Meus senhores, por hoje, estão acabados os problemas do reino. Podem levantar-se e vão todos de folga.
    Antes que os guardas do palácio se apercebessem e aproveitando a confusão que esta ordem do rei provocou, imediatamente este escapou para ir ter com os amigos que deviam estar a brincar àquela hora no parque.
    A partir daí, passou a ser habitual o Rei-Menino escapar-se das suas funções de rei e dedicar-se às mais radicais tarefas de brincar: subir às árvores, deslizar por uma corda nas paredes do castelo, escorregar descalço pelos corredores do palácio, etc.
E os conselheiros que no início tanto criticavam o rei, acabaram por se habituar e finalmente começaram a achar muita graça.


A partir daí, o Rei-Menino passou a chamar-se: O Rei Radical.

Luís António

O Rei Menino

    Numa manhã igual às outras, o criado de quarto abriu cerimoniosamente os cortinados do leito real.
-Bom dia Majestade! cumprimentou o criado. -Como vai Vossa Majestade, hoje, para o conselho da corte?
Era a pergunta de todas as manhãs. ''Como vai'' entenda-se''Como vai vestido''. Havia muito por onde escolher . Mas desta vez, para surpresa do criado, o rei menino respondeu apenas :
    ''Vou de patins''
    Então, o criado disse  ao rei menino:
    -Tenha cuidado Vossa Majestade, cuide bem de si!
    E, pronto para ir para o conselho da corte, lá foi o reizinho andando sobre rodas. Até que se apercebeu da existência de uma cabana silenciosa mesmo junto ao seu jardim: era coberta de palha, apenas palha mais nada! Então, ele decidiu entrar para ver o que se encontrava lá dentro.
    -Uma manta azul, restos de pão e tu! -disse o rei menino. -Como é que te chamas?
    -Jo-jo-e-el cha-a-mo--me Joel! - disse o rapaz gaguejando por ver à sua frente um membro de nobreza.
    -Não tenhas medo de mim, sou apenas o rei menino e chamo-me Manuel!
    -Posso experimentar essa coisa que tens na cabeça?! - disse o rapaz entusiasmado.
    -É uma coroa! E claro que podes experimentar! - disse o rei menino. -Uau estás igual a mim!
    -Tu deves ser um sortudo! Usas coroa, mandas em tudo e em todos! Quem me dera ser assim! Como tu!
    -Não, tu é que és um sortudo! És livre, podes fazer o que quiseres, mas eu não, tenho de ficar colado ao trono a ouvir os chatos dos meus conselheiros reais privados...
    -Ei, tu tens conselheiros reais privados?! És um duplo sortudo!Quem me dera ser mesmo assim! - disse o rapazinho entusiasmado.
    -Espera aí! Anda comigo ao lago dos desejos.
   Então, lá foram os dois contentes, a caminho do lago dos desejos.
    -Olha para a água! És mesmo parecido comigo! - disse o rei menino.
    -Acabei de ter uma ideia! Tu gostas da minha vida e eu adoro a tua! Poque é que não trocamos de personagens?! Acredita em mim, vai ser divertido!
    -Hum até pode ser que resulte! Vai ser entusiasmante! Que divertido! Até já estou a imaginar...- disse o rei menino aos pinotes.
    -Cuidado, ainda vais cair para o rio!
    -Sim, é melhor parar. Ei, não tens sede?
    -Sim, um pouco. Vamos beber um pouco desta água. Parece-me muito límpida e deve ser seguro. -disse o Joel.
    Então, depois de se olharem alguns segundos começaram a beber a água mas, de repente, eles tinham trocado de personagens.
    -Ei, olha para mim, estou igualzino a ti! Mas como é que isto aconteceu? - disse Joel assustado.
    -Cá para mim isto foi magia, bruxedo ou qualquer coisa parecida! -exclamou o Joel.
    -Se é! - disse o rei menino que agora é o Joel!
    -Olha para o céu já está a escurecer, é melhor ir para a cabana, ou quer dizer para o castelo! AH, AH, AH! Que confusão!
    -Adeus!
    -Bye!
    Tttrrriiimmm...!
    -Atenção a todos os tripulantes que estão na cama! Acordem, pois já são 07:00!
-Oh, não! Outra vez não, já estou farto destes sonhos que parecem ser realidade pois, nunca posso dar-lhes continuidade, é uma seca! -exclamou o rei menino pronto para ir para o conselho da corte.

Bruna.

O Rei Menino

    Numa manhã igual às outras, o criado de quarto abriu cerimoniosamente os cortinados do leito real.
    - Bom dia, Majestade! – cumprimentou o criado. – Como vai vossa Majestade, hoje, para o conselho da corte?
    Era a pergunta de todas as manhãs. “ Como vai…” Entenda-se: “ Como vai vestido.”
Mas desta vez, para surpresa do criado, o rei menino respondeu apenas: “ Vou de patins.” O criado ficou tão espantado pela resposta do rei menino que pensava tê-lo ouvido mal.
    -Majestade, que diz? – perguntou o criado.
    -Isso mesmo que ouviu, hoje vou de patins!
    O rei menino vestiu-se, meteu os patins e dirigiu-se para a porta de saída.
    O seu criado chamou-o.
    -Majestade, Majestade, mas para onde vai? O menino tem de ir para o conselho do corte.
    -Hoje não vou para lado nenhum, apenas vou para aquele belo jardim patinar e brincar com os novos amigos que conheci ontem.
    O menino rei, a partir daquele dia, percebeu que o lugar dele era a brincar e também a estudar para aprender a contar mais de cem. Tinha o mesmo direito das outras crianças e ainda era muito novo para governar.
    A partir daquele dia, o rei era um menino feliz que fazia o que ele queria porque ele era o rei e ele é que mandava.

Miguel

Uma Nova Lei

    Numa manhã igual às outras, o criado de quarto abriu cerimoniosamente os cortinados do quarto real.
    - Bom dia Majestade! - cumprimentou o criado. - Como vai Vossa Majestade, hoje, para o Conselho da Corte.
    Era a mesma pergunta de todas as manhãs  "Como vai...” entenda-se: “Como Vai vestido.” Ele abriu um olho e respondeu: “Hoje vou de patins!” O criado, ao ouvir aquilo, começou a gaguejar. Estava de tal maneira chocado que gaguejou ainda mais. Eram 8 horas da manhã e o rei menino levantou-se e chamou os seu criados para o vestirem.
    -Manto azul, amarelo, vermelho ou verde?
    -Meias amarelas ou azuis?
    -Calças rosa,às bolas,às riscas ou...?
    Já estando farto exclamou:
    -Escolham o que quiserem?
    Mais uma vez, os criados ficaram chocados.
    Saiu do quarto e foi buscar os patins. Foi para o Conselho da Corte a patinar com os seus patins cheios de jóias. Quando abriu a porta com 4 metros de altura, as pessoas que lá estavam fecharam e reabriram os olhos ao verem o rei entrar de patins. Ele sentou-se a mesa e disse:
    - Esta é a nova lei: “Poder andar de patins”!
    Com a boca aberta, as pessoas abriram o cofre real e tiraram o livro das leis: “Laws”. E escreveram a
nova lei: Andar de patins quando quisermos.
Com isto tudo, o rei menino mandou vir os melhores patins de “Imagina “, uma cidade com as melhores marcas.
    O criado anunciou:
    - O Conselho da Corte vai começar!
    Reuniram-se à volta de uma grande e disseram em coro:
    - A lei será cumprida!



Mariana Marques Gil Nº20 5º3

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Casamentos impossíveis

Lúcia é rapariga,
mas com o lúcio não pode casar,
pois, ela anda na terra
e ele nada no mar.

A bola e bolo não se podem casar
senão uma confusão a sua vida vai virar:
a bola saltita e, se no bolo bater,
tudo sujo vai ter.

A bomba e o bombo não se podem casar
Ou, então, tudo se vai revoltar.
A bomba estoira no ar
E o bombo apenas alegria quer espalhar.

A cigarra e o cigarro não se podem casar
Pois, a cigarra ficaria a fumegar.

Ana Lúcia Gameiro e Henrique Alves

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A CARTA

                                                                                                                 Covilhã, 20 de Janeiro de 2010

      Olá, Fábio!
      Escrevo -te esta carta, porque tenho conhecimento de que estás muito doente.
      A tua mãe já veio cá à escola. Explicou à Directora de Turma que tu estavas muito doente e, assim, não podias vir às aulas durante duas semanas.
      Sabes, o nosso grupo de História já fez o trabalho, já o apresentámos e a professora de História deu-nos a nota de Satisfaz Bem.
      Quando tu regressares, eu empresto-te os meus apontamentos.
      Fábio, já tivemos uma reunião de pais. A Directora de Turma, nessa reunião, entregou as notas. Alguns meninos tiveram negativas e nos testes de Vocabulário de Inglês, não houve altas notas, até houve meninos que fizeram uma palavra.
      Desejo-te as melhoras.
      Um abraço do teu amigo

                                                                                                                   André Quelhas



                                                                                        Alaska, 13 de Janeiro de 2010


Querido amigo Henrique

Escrevo-te para te contar as minhas férias no Alaska.

Aqui, no Alaska, o tempo é muito mais frio! É tudo engraçado: no meu quarto tenho um alce a entrar pela parede. O pior daqui é que tenho que falar inglês (americano). No outro dia fiz um amigo que, por acaso, é português.

Adora alces e fazer expedições nas montanhas geladas. Um dia disse-me que tinha visto um urso polar a atacar uma morsa, mas eu não acredito. Quando crescer quer ser esquimó e ter vários trenós a serem puxados por alces e raposas do Árctico. É muito imaginativo.

A minha família também se está a divertir. O meu pai anda atrás dos castores mas eles fogem sempre; o meu irmão está sempre no computador e a minha mãe só faz bordados. As minhas férias são assim.

E por aí como é?

Até breve meu amigo

Do teu amigo,
                                                   Vasco
                                                                                                        Inglaterra, 13/1/2010

      Olá, avó!

      Estou a escrever-te esta carta para para te contar as minhas férias em Inglaterra .
      Conheci pessoas famosas, até conheci os meus músicos favoritos, ou seja, os elementos do grupo Linkin Park. São muito fixes!
      Sabes, também já sei falar algumas coisas em inglês.
      Quando passeava junto ao rio Tamisa, vi um grande actor: o Brian Conner, aquele que faz a “Velocidade furiosa”.
      Os hotéis são 5 estrelas: são muito confortáveis e agradáveis!
      Mas quero que saibas que tenho muitas saudades tuas, avó.

      Adeus e muitos beijinhos.

                                                                                                                            João

João António Neves
                                                                                                              Tortosendo, 10 de Janeiro de 2010

      Querida amiga, Filipa !

      Estou a escrever-te esta carta para te contar as minhas férias do Natal.
      As minhas férias foram boas, fui para casa da minha avó.
      E as tuas férias como foram?
      Olha, recebi muitos presentes. Recebi um Kit de maquilhagem, roupa e um livro chamado "O que pensam as raparigas dos rapazes". Eu já o comecei a ler e é muito interessante. E tu, o que recebeste ?
      No dia de Natal fui para casa da minha tia, passei lá o dia e dormi lá.


Muitos Beijinhos da tua amiga !


                                                                                                                  Liliana Gomes

Liliana Gomes 5º3 Nº26
                                                                                                                    Veneza, 13/01/2010

Meu amigo, Manuel!


      Estou a escrever-te esta carta para te contar como é Veneza e como tenho passado os meus últimos dias.
      Veneza é espectacular! Os barcos e as gôndolas percorrem os canais no meio da cidade e existem edifícios belíssimos. Adorava que estivesses aqui! Sabes, até me deixam andar de barco de graça.
      Aqui, as pizas são maravilhosas! Imagina… estou alojado num hotel tão alto que eu consigo ver quase toda a cidade.
      Sabes, tenho um novo amigo. É francês, mas fala mais ou menos Português: chama-se Charlie e sabe jogar cricket. As obras de arte são fantásticas, nomeadamente as obras abstractas. Aqui também se vendem muitas miniaturas da Torre Eiffel. Paris não é muito longe e eu também gostava de ir lá. E tu? Como vais aí em Portugal, há novidades? Ouvi dizer que aí agora há muita neve. Daqui a umas semanas estou aí.

Um abraço!

                                                                                  Henrique Alves

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O LAGO DA SABEDORIA

Numa casa, no meio da floresta, vivem felizes três irmãos: a Nancy, o Andrew e a Tracy. Mas, um dia, ao passarem na floresta, encontraram uma anta. Curiosos entraram e, lá dentro, havia uma pedra cheia de erva que tinha um pergaminho em cima dela. Nesse pergaminho, estava desenhado um mapa que tinha como destino um lago: O Lago da Sabedoria. Andrew, desejoso de o conhecer, pegou no mapa e disse:
-Partamos à aventura.
-Não. Pode ser perigoso -disseram as duas com medo. -Vamos para casa.
-Ok! – concordou Andrew.
Ao voltarem para casa, passaram pelo Sr. Hyundai. Chamavam-lhe assim porque o nome dele era uma complicação e como tinha um Hyundai GTi eles deram-lhe este nome porque gostavam muito do carro. Nos dias de calor, ele costumava fazer-lhes groselha fresca.
Durante a noite, Andrew pegou no mapa e seguiu caminho. De manhã, Nancy, ao levantar-se, reparou no desaparecimento do mapa e foi avisar Andrew. Mas Andrew não estava, tinha saído. Nancy não quis alarmar ninguém, por isso, foi ao quarto da Tracy, chamá-la:
- Tracy, Tracy.
-Diz – disse a Tracy ainda ensonada.
-O mapa e o Andrew desapareceram, vem rápido – disse a Nancy.
-Ok, já vai!
As duas passaram a tarde inteira à procura do Andrew, até que a Nancy se lembrou:
-O Andrew não se ia embora sem nos dizer nada.
-Vamos a casa, Nancy – disse Tracy apressada.
Ao chegarem a casa, Nancy viu um papel: era uma cópia do mapa que estava em cima da mesinha de cabeceira. Nancy disse:
-Hoje à noite, vamos seguir o mapa.
Com bastante cautela, as duas levantaram-se e foram ter à parte de trás duma igreja em ruínas.
-Nancy, tens o mapa? – perguntou Tracy.
-Claro! Vamos, é ali à esquerda,”bora”.
Elas passaram a noite toda à procura do Andrew.
Já estafadas, viram um clarão vindo de dentro de uma gruta.
Era o Andrew a aquecer-se.
-Andrew – disse a Nancy contentíssima.
-Nancy! – exclamou o Andrew feliz.
-Amanhã seguimos todos juntos – disse a Tracy, também feliz.
Logo de manhã, seguiram caminho. Chegaram ao cimo de uma montanha que fazia uma cordilheira com outras três montanhas.
Lá mesmo no fundo das montanhas existia um lago.
Desceram a montanha a correr e encheram três garrafões com água do lago.
-Tanto trabalho para isto: um lago! – disse a Tracy chateada.
-Mas não é um lago qualquer, é o Lago da Sabedoria – disse o Andrew.
-Vamos para casa – disse a Tracy.
-Está bem! – disse a Nancy.
E lá seguiram caminho.
-Afinal de contas, encontrámos o Lago da Sabedoria – disse o Andrew.
-Vamos, Andrew! Não fiques para trás, não queremos que te percas – disse a Tracy.
Ao chegarem a casa, Nancy disse:
-Provemos a água.
-Ok! – concordou o Andrew.
E, assim, beberam a água.
-Será que agora estamos mais inteligentes? – perguntou o Andrew.
-Eu sinto-me normal – disse a Nancy.
- Se calhar, é mentira – disse a Tracy.
-Mas é claro! A sabedoria não a podemos ganhar de um dia para o outro, mas todos os dias pouco a pouco.


Henrique

O NATAL

       O Natal é uma altura especial em que as famílias e amigos se juntam para comemorar o nascimento de Jesus Cristo e também a chegada do Pai Natal, no dia 25 de Dezembro.
      Por tradição, nesta época, damos uma prenda, um postal ou um sinal de amor a um pessoa que nós gostamos, mas o Natal não é só receber presentes e fingir que gostamos. É aceitar a oferta, sorrir, dizer obrigado, pensar no que nós sentimos por essa pessoa e dar a nossa prenda também.
      Mas, lembrem-se, não é só para recebermos prendas que se comemora esse dia, é para partilhar os nossos sentimentos com outras pessoas, divertirmo-nos sem inveja e deixar os outros partilhar as nossas coisas.
      Antes da noite de Natal, as pessoas decoram um pinheiro com muitos tipos de enfeites: bolas, sinos, fitas coloridas e uma estrela no topo da árvore e, por vezes, algumas famílias juntam-se e entoam cânticos de Natal.

Renato Alexandre Lourenço 5º3

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A Magia do Natal

(Continuação da obra de leitura integral "A Noite de Natal" de Sophia de Mello B. Andresen)



      Então, Joana ajoelhou-se e poisou no chão os seus presentes.
      De repente, os presentes que Joana tinha dado ao Manuel abriram-se sozinhos e de lá de dentro não saíu uma caixa de tintas,uma bola e livros, mas sim, uma vivenda, uma piscina e um Ferrari com 800 cavalos.   
      Nem imaginam a alegria de Manuel: agora tinha tudo o que sonhava ter!
      Foi então que Manuel disse:
      -Uau, Joana! Onde é que foste comprar isto tudo?
      -Eu sou muito rica, e posso comprar tudo o que eu quiser! E, por isso, comprei-te isto tudo, não custou nada! - disse Joana. -Afinal os amigos servem para isto! Dar presentes, blá blá blá e mais blá blá blá...
      -Pois, eu sei! - responde o Manuel.
      -Então, adeus! - disse Joana afastando-se de Manuel.
      -Adeus! - disse Manuel.
      -Corta! Esta cena ficou perfeita! Bom trabalho, Joana e Manuel! - disse um homem que estava a gravar a cena para uma novela de megafone na mão.
      -O quê? Afinal, isto era uma cena? Tudo a fingir para uma novela? - perguntei eu.

Bruna Robalo

O apelo da floresta

      Buck era um cão que vivia em Santa Clara, na Califórnia. Lá, passava os dias a descansar e a comer com os seus amigos humanos. Buck tinha uma boa vida.
      Naquela época, eram precisos muitos cães para puxar trenós no Alasca, pois tinham encontrado lá ouro. Por isso, era frequente haver raptos de cães e Buck foi um dos raptados! Foi levado para o Alasca enjaulado. Tentou libertar-se tentando atacar o seu guarda que, por sua vez, se defendia com um cacete. Buck ficou de rastos, praticamente morto. Ele tinha aprendido a lição “do cacete e dos dentes”. Essa lição ensinou-o que atacar com astúcia é mais vantajoso do que atacar com fúria e que nunca se ataca alguém armado.
       Foi vendido a dois homens que tinham como missão transportar cartas de correio, através de longas distâncias no Alasca. Eles demonstravam determinação para enfrentar as milhares de milhas que iam percorrer com os seus cães. Entre eles iam Buck e Spitz um cão forte e violento.
      Spitz não gostou de Buck e, por essa razão, não perdia uma oportunidade de o atacar.
      Certo dia, Buck decidiu vingar-se e atacou Spitz. Foi uma luta renhida, mas Buck ganhou deixando Spitz morto. Tendo-o eliminado, Buck ficou chefe do grupo de cães.
      Terminadas as viagens, Buck foi vendido a três americanos ignorantes, sem experiência de vida no Norte. Iniciaram uma viagem sem estarem preparados e, por essa razão, antes de metade da viagem feita mais de metade dos cães tinham morrido. Mesmo Buck estava em péssimo estado, incapaz de dar mais um passo, apesar das pauladas do dono. Buck estava quase morto quando um homem chamado Jonh Thorton o salvou da violência dos donos.
      Jonh Thorton e Buck tornaram-se grandes amigos.
      Certo dia, Jonh fez uma aposta com um colega em como Buck conseguia puxar um trenó com mil libras de carga numa distância de cem jardas. Com muito esforço, Buck ganhou a aposta. Essa vitória reforçou ainda mais a amizade entre ele e Jonh.
      Buck, Jonh e mais alguns amigos iniciaram uma viagem para um local remoto. Buck começava a sentir uma grande atracção pelo espaço selvagem, o que o levava a dar longos passeios sozinho, às vezes, durante vários dias. Ao mesmo tempo, sentia-se preso pelos seus laços de amizade com Jonh Thorton.
      Certo dia, o acampamento foi atacado por um grupo de Índios chamado “Yeehat”, durante uma das ausências de Buck. Quando ele chegou, viu os Yeehat e Jonh Thorton morto. Ficou furioso e começou a atacar e a matar os índios, um após um.
      Com Jonh morto, Buck deixou de se sentir preso à grande amizade que tinha com ele. Buck, tornou-se um cão selvagem.

J. Manuel Amoreira

O que é a Liberdade?

      A minha mãe propôs–me que respondesse a esta pergunta: "O que é a liberdade?"
      O desafio surgiu porque o meu comportamento na sala de aula não tem sido totalmente correcto: tenho falado com o colega do lado durante as explicações dos professores e professoras.
      A minha mãe perguntou–me porque é que eu falo nas aulas e eu respondi que já não estávamos em ditadura e, por isso, podia falar. E é aqui que surge a pergunta: o que é a liberdade?
      Na sala de aula, há muitas liberdades: querer falar baixinho com o colega do lado, querer contar anedotas sem mais nem menos, responder sem autorização. Também há a liberdade de querer aprender e a liberdade de querer ensinar.
      Mas umas liberdades prejudicam as outras: estar a falar com o colega não deixa que ele aprenda; contar anedotas sem propósito não deixa a professora ensinar. Quando a professora nos chama à atenção não nos deixa continuar a brincadeira. Então, como resolver este problema?
      Primeiro, temos que ordenar as liberdades da mais importante para a menos importante, depois há que cumprir as regras.
      Na sala de aula, é mais importante o querer aprender, por isso, a minha liberdade de poder falar acaba quando começa a liberdade dos meus colegas de aprender, ou seja, quando entramos na sala de aula.
      Mas quando vamos para o intervalo, a liberdade de brincar recomeça. Mas também com regras, claro.
      Posso então concluir que liberdade não é fazer o que me apetece. Liberdade é poder fazer o que quero ou dizer o que penso, respeitando a liberdade dos outros.

António José Santos
N.º4

O Dentinhas

      Aqui há uns dias encontrei uma cadela em casa dos meus avós, ao pé da minha cadela. Eu reparei que elas se davam muito bem e pedi ao meu avô se podia tomar conta dela. Primeiro, o meu avô não queria, mas quando viu que a minha cadela (Fofinha) se dava bem com a outra, aceitou-a.
      Como aquela cadela lá tinha aparecido, o meu avô decidiu levá-la ao veterinário e ele disse que ela estava grávida.
      Eu e o meu avô cuidámos muito bem dela e, no dia 13/10/2009, o Dentinhas nasceu. Eu dei esse nome ao cachorro porque quando ele abriu a boca pela primeira vez, reparei que ele tinha uns lindos dentinhos pequenos e branquinhos.
      Às sextas-feiras, durmo em casa dos meus avós e, por isso, vou poder vê-lo nesses dias e esperar que ele abra os olhos.
      No dia 15/10/2009, o dono, quer dizer, um senhor andava à procura de uma cadela e quando a viu chamou-a e ela foi a correr atrás dele. Eu, como tinha ido à casa dos meus avós, apercebi-me disso. Fui a correr dizer ao dono que ela tinha estado grávida e que já tinha tido o filho, etc.
Este, sabendo que eu tinha tratado bem dela, deu-ma. Eu aí fiquei muito feliz e estou agora à espera que o Dentinhas abra os olhos !!!


Fábio Varandas