segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O LAGO DA SABEDORIA

Numa casa, no meio da floresta, vivem felizes três irmãos: a Nancy, o Andrew e a Tracy. Mas, um dia, ao passarem na floresta, encontraram uma anta. Curiosos entraram e, lá dentro, havia uma pedra cheia de erva que tinha um pergaminho em cima dela. Nesse pergaminho, estava desenhado um mapa que tinha como destino um lago: O Lago da Sabedoria. Andrew, desejoso de o conhecer, pegou no mapa e disse:
-Partamos à aventura.
-Não. Pode ser perigoso -disseram as duas com medo. -Vamos para casa.
-Ok! – concordou Andrew.
Ao voltarem para casa, passaram pelo Sr. Hyundai. Chamavam-lhe assim porque o nome dele era uma complicação e como tinha um Hyundai GTi eles deram-lhe este nome porque gostavam muito do carro. Nos dias de calor, ele costumava fazer-lhes groselha fresca.
Durante a noite, Andrew pegou no mapa e seguiu caminho. De manhã, Nancy, ao levantar-se, reparou no desaparecimento do mapa e foi avisar Andrew. Mas Andrew não estava, tinha saído. Nancy não quis alarmar ninguém, por isso, foi ao quarto da Tracy, chamá-la:
- Tracy, Tracy.
-Diz – disse a Tracy ainda ensonada.
-O mapa e o Andrew desapareceram, vem rápido – disse a Nancy.
-Ok, já vai!
As duas passaram a tarde inteira à procura do Andrew, até que a Nancy se lembrou:
-O Andrew não se ia embora sem nos dizer nada.
-Vamos a casa, Nancy – disse Tracy apressada.
Ao chegarem a casa, Nancy viu um papel: era uma cópia do mapa que estava em cima da mesinha de cabeceira. Nancy disse:
-Hoje à noite, vamos seguir o mapa.
Com bastante cautela, as duas levantaram-se e foram ter à parte de trás duma igreja em ruínas.
-Nancy, tens o mapa? – perguntou Tracy.
-Claro! Vamos, é ali à esquerda,”bora”.
Elas passaram a noite toda à procura do Andrew.
Já estafadas, viram um clarão vindo de dentro de uma gruta.
Era o Andrew a aquecer-se.
-Andrew – disse a Nancy contentíssima.
-Nancy! – exclamou o Andrew feliz.
-Amanhã seguimos todos juntos – disse a Tracy, também feliz.
Logo de manhã, seguiram caminho. Chegaram ao cimo de uma montanha que fazia uma cordilheira com outras três montanhas.
Lá mesmo no fundo das montanhas existia um lago.
Desceram a montanha a correr e encheram três garrafões com água do lago.
-Tanto trabalho para isto: um lago! – disse a Tracy chateada.
-Mas não é um lago qualquer, é o Lago da Sabedoria – disse o Andrew.
-Vamos para casa – disse a Tracy.
-Está bem! – disse a Nancy.
E lá seguiram caminho.
-Afinal de contas, encontrámos o Lago da Sabedoria – disse o Andrew.
-Vamos, Andrew! Não fiques para trás, não queremos que te percas – disse a Tracy.
Ao chegarem a casa, Nancy disse:
-Provemos a água.
-Ok! – concordou o Andrew.
E, assim, beberam a água.
-Será que agora estamos mais inteligentes? – perguntou o Andrew.
-Eu sinto-me normal – disse a Nancy.
- Se calhar, é mentira – disse a Tracy.
-Mas é claro! A sabedoria não a podemos ganhar de um dia para o outro, mas todos os dias pouco a pouco.


Henrique

O NATAL

       O Natal é uma altura especial em que as famílias e amigos se juntam para comemorar o nascimento de Jesus Cristo e também a chegada do Pai Natal, no dia 25 de Dezembro.
      Por tradição, nesta época, damos uma prenda, um postal ou um sinal de amor a um pessoa que nós gostamos, mas o Natal não é só receber presentes e fingir que gostamos. É aceitar a oferta, sorrir, dizer obrigado, pensar no que nós sentimos por essa pessoa e dar a nossa prenda também.
      Mas, lembrem-se, não é só para recebermos prendas que se comemora esse dia, é para partilhar os nossos sentimentos com outras pessoas, divertirmo-nos sem inveja e deixar os outros partilhar as nossas coisas.
      Antes da noite de Natal, as pessoas decoram um pinheiro com muitos tipos de enfeites: bolas, sinos, fitas coloridas e uma estrela no topo da árvore e, por vezes, algumas famílias juntam-se e entoam cânticos de Natal.

Renato Alexandre Lourenço 5º3

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A Magia do Natal

(Continuação da obra de leitura integral "A Noite de Natal" de Sophia de Mello B. Andresen)



      Então, Joana ajoelhou-se e poisou no chão os seus presentes.
      De repente, os presentes que Joana tinha dado ao Manuel abriram-se sozinhos e de lá de dentro não saíu uma caixa de tintas,uma bola e livros, mas sim, uma vivenda, uma piscina e um Ferrari com 800 cavalos.   
      Nem imaginam a alegria de Manuel: agora tinha tudo o que sonhava ter!
      Foi então que Manuel disse:
      -Uau, Joana! Onde é que foste comprar isto tudo?
      -Eu sou muito rica, e posso comprar tudo o que eu quiser! E, por isso, comprei-te isto tudo, não custou nada! - disse Joana. -Afinal os amigos servem para isto! Dar presentes, blá blá blá e mais blá blá blá...
      -Pois, eu sei! - responde o Manuel.
      -Então, adeus! - disse Joana afastando-se de Manuel.
      -Adeus! - disse Manuel.
      -Corta! Esta cena ficou perfeita! Bom trabalho, Joana e Manuel! - disse um homem que estava a gravar a cena para uma novela de megafone na mão.
      -O quê? Afinal, isto era uma cena? Tudo a fingir para uma novela? - perguntei eu.

Bruna Robalo

O apelo da floresta

      Buck era um cão que vivia em Santa Clara, na Califórnia. Lá, passava os dias a descansar e a comer com os seus amigos humanos. Buck tinha uma boa vida.
      Naquela época, eram precisos muitos cães para puxar trenós no Alasca, pois tinham encontrado lá ouro. Por isso, era frequente haver raptos de cães e Buck foi um dos raptados! Foi levado para o Alasca enjaulado. Tentou libertar-se tentando atacar o seu guarda que, por sua vez, se defendia com um cacete. Buck ficou de rastos, praticamente morto. Ele tinha aprendido a lição “do cacete e dos dentes”. Essa lição ensinou-o que atacar com astúcia é mais vantajoso do que atacar com fúria e que nunca se ataca alguém armado.
       Foi vendido a dois homens que tinham como missão transportar cartas de correio, através de longas distâncias no Alasca. Eles demonstravam determinação para enfrentar as milhares de milhas que iam percorrer com os seus cães. Entre eles iam Buck e Spitz um cão forte e violento.
      Spitz não gostou de Buck e, por essa razão, não perdia uma oportunidade de o atacar.
      Certo dia, Buck decidiu vingar-se e atacou Spitz. Foi uma luta renhida, mas Buck ganhou deixando Spitz morto. Tendo-o eliminado, Buck ficou chefe do grupo de cães.
      Terminadas as viagens, Buck foi vendido a três americanos ignorantes, sem experiência de vida no Norte. Iniciaram uma viagem sem estarem preparados e, por essa razão, antes de metade da viagem feita mais de metade dos cães tinham morrido. Mesmo Buck estava em péssimo estado, incapaz de dar mais um passo, apesar das pauladas do dono. Buck estava quase morto quando um homem chamado Jonh Thorton o salvou da violência dos donos.
      Jonh Thorton e Buck tornaram-se grandes amigos.
      Certo dia, Jonh fez uma aposta com um colega em como Buck conseguia puxar um trenó com mil libras de carga numa distância de cem jardas. Com muito esforço, Buck ganhou a aposta. Essa vitória reforçou ainda mais a amizade entre ele e Jonh.
      Buck, Jonh e mais alguns amigos iniciaram uma viagem para um local remoto. Buck começava a sentir uma grande atracção pelo espaço selvagem, o que o levava a dar longos passeios sozinho, às vezes, durante vários dias. Ao mesmo tempo, sentia-se preso pelos seus laços de amizade com Jonh Thorton.
      Certo dia, o acampamento foi atacado por um grupo de Índios chamado “Yeehat”, durante uma das ausências de Buck. Quando ele chegou, viu os Yeehat e Jonh Thorton morto. Ficou furioso e começou a atacar e a matar os índios, um após um.
      Com Jonh morto, Buck deixou de se sentir preso à grande amizade que tinha com ele. Buck, tornou-se um cão selvagem.

J. Manuel Amoreira

O que é a Liberdade?

      A minha mãe propôs–me que respondesse a esta pergunta: "O que é a liberdade?"
      O desafio surgiu porque o meu comportamento na sala de aula não tem sido totalmente correcto: tenho falado com o colega do lado durante as explicações dos professores e professoras.
      A minha mãe perguntou–me porque é que eu falo nas aulas e eu respondi que já não estávamos em ditadura e, por isso, podia falar. E é aqui que surge a pergunta: o que é a liberdade?
      Na sala de aula, há muitas liberdades: querer falar baixinho com o colega do lado, querer contar anedotas sem mais nem menos, responder sem autorização. Também há a liberdade de querer aprender e a liberdade de querer ensinar.
      Mas umas liberdades prejudicam as outras: estar a falar com o colega não deixa que ele aprenda; contar anedotas sem propósito não deixa a professora ensinar. Quando a professora nos chama à atenção não nos deixa continuar a brincadeira. Então, como resolver este problema?
      Primeiro, temos que ordenar as liberdades da mais importante para a menos importante, depois há que cumprir as regras.
      Na sala de aula, é mais importante o querer aprender, por isso, a minha liberdade de poder falar acaba quando começa a liberdade dos meus colegas de aprender, ou seja, quando entramos na sala de aula.
      Mas quando vamos para o intervalo, a liberdade de brincar recomeça. Mas também com regras, claro.
      Posso então concluir que liberdade não é fazer o que me apetece. Liberdade é poder fazer o que quero ou dizer o que penso, respeitando a liberdade dos outros.

António José Santos
N.º4

O Dentinhas

      Aqui há uns dias encontrei uma cadela em casa dos meus avós, ao pé da minha cadela. Eu reparei que elas se davam muito bem e pedi ao meu avô se podia tomar conta dela. Primeiro, o meu avô não queria, mas quando viu que a minha cadela (Fofinha) se dava bem com a outra, aceitou-a.
      Como aquela cadela lá tinha aparecido, o meu avô decidiu levá-la ao veterinário e ele disse que ela estava grávida.
      Eu e o meu avô cuidámos muito bem dela e, no dia 13/10/2009, o Dentinhas nasceu. Eu dei esse nome ao cachorro porque quando ele abriu a boca pela primeira vez, reparei que ele tinha uns lindos dentinhos pequenos e branquinhos.
      Às sextas-feiras, durmo em casa dos meus avós e, por isso, vou poder vê-lo nesses dias e esperar que ele abra os olhos.
      No dia 15/10/2009, o dono, quer dizer, um senhor andava à procura de uma cadela e quando a viu chamou-a e ela foi a correr atrás dele. Eu, como tinha ido à casa dos meus avós, apercebi-me disso. Fui a correr dizer ao dono que ela tinha estado grávida e que já tinha tido o filho, etc.
Este, sabendo que eu tinha tratado bem dela, deu-ma. Eu aí fiquei muito feliz e estou agora à espera que o Dentinhas abra os olhos !!!


Fábio Varandas