sábado, 6 de março de 2010

O pequeno guerreiro

Era uma vez um pequenino rapaz chamado Klautos.
Era um rapaz que vivia com o seu pai e a sua mãe que eram os reis de Vulcanik: uma cidade situada ao pé de um vulcão.
Klautos era pequenino e tinha um sonho de um dia subir ao trono e ser um grande lutador e um grande guerreiro a cavalo. Ele treinava com os amigos e, à medida que ia crescendo, ele ia aprendendo a utilizar a espada e a andar a cavalo.
Aos 10 anos de idade, Klautos perdeu o pai numa guerra contra a cidade de Apolo, a cidade vizinha, que tentava conquistar a cidade de Vulcanik. Assim, a mãe de Klautos subiu ao trono, pois, o filho não tinha idade.
Aos 18 anos, Klautos já era um guerreiro de elite. Os guerreiros da cidade de Apolo foram obrigados a retirar-se de Vulcanik, pois, aquele exército comandado por Klautos era mais forte e mais evoluído. O povo achou que Klautos devia subir ao trono, mas a rainha recusava-se a ceder-lhe o trono. Durante alguns dias, o povo andava estranho. Um dia, Klautos acordou muito cedo e, assim que a mãe dele acordou, uma grande multidão gritava:
-Klautos ao trono! Klautos ao trono! Fora a rainha! Fora a rainha!
A rainha, perante aquela situação, não tinha outra alternativa. Então, nesse mesmo dia, Klautos subiu ao trono e aquela cidade nunca mais foi a mesma. Mas havia um problema, o vulcão estava quase a entrar em erupção. Então, Klautos mandou construir uma muralha à volta da sua cidade. Contudo, passados alguns meses o vulcão continuava sem explodir!
“Tanto trabalho para nada” - reclamava o povo. Mas Klautos disse:
-Não se preocupem. A muralha vai ficar e, assim, a nossa cidade ficará mais protegida, principalmente da cidade de Apolo.
Todo o povo o aplaudiu. Klautos era um verdadeiro guerreiro e o rei do povo.
O seu sonho estava concretizado.

Vasco

"O Rei-Menino"


Os textos que se seguem são a continuação de um episódio da obra "O Rei-Menino" de António Torrado (lido na sala de aula).


Três desejos

"Numa manhã igual às outras, o criado de quarto abriu cerimoniosamente os cortinados do leito real.
-Bom dia, vossa Majestade! – Cumprimentou o criado. – Como vai vossa Majestade, hoje para o conselho da corte?
Era a pergunta de todas as manhãs. "Como vai…", entenda-se: "Como vai vestido".
Havia muito por onde escolher.
Mas desta vez para surpresa do criado, o rei menino respondeu apenas:
- Vou de patins.
O criado espantado pergunta:
-Tem a certeza?
-Sim, claro que tenho – respondeu orei menino.
Quando chegou ao conselho da corte, um dos conselheiros disse:
-Sua majestade, hoje vem cá o rei de Leão, por isso, proponho-lhe que tire esses patins!
- Não! – disse o rei menino enraivecido.
E saiu a correr até ao jardim. Mas isso passou-lhe depressa.
Ao longe, pareceu-lhe ver um coelho branco com um relógio na pata. Com os seus patins evoluídos, foi atrás dele.
Ao virar a esquina, o coelho desapareceu de vista. O rei menino cansado encosta-se a um parede do palácio. A parede gira e ele entra numa sala secreta onde havia um grande tesouro: moedas de oiro, colares de prata, diamantes que eram do tamanho de berlindes, pulseiras, brincos , anéis, rubis, rosas de prata e oiro…era um tesouro nunca antes visto.
Lá no meio daquele valioso tesouro, havia um holograma que dizia o seguinte:
-Olá, Gustavo I! Venho dizer-te uma coisa: há um livro na biblioteca real que é mágico e concedente três desejos, mas para os realizares é preciso saberes o passado da tua família.
O rei menino tentou sair dali para ir contar aos seus conselheiros o que lhe tinha acontecido, mas para sair dali era preciso subir escadas. Com os patins não dava jeito, por isso, teve de se descalçar e lá foi ele.
Foi dar à despensa junto à cozinha.
Os conselheiros ficaram espantados com aquela história fantástica.
O rei menino descobriu a história da sua família e os desejos não foram todos realizados porque ele só pediu um:
-Desejo que a minha família nunca tivesse morrido!
E, assim, o seu desejo foi concedido: viveu feliz com o seu pai e a sua mãe e foi rico para todo o sempre!

Lina de Jesus



Afinal havia uma justificação

…Então logo de seguida, o conselheiro disse:
-Desculpe, sua Alteza, mas eu não me dou muito bem com o dragão...
-Então, só pode haver uma justificação…- disse o rei.
- Bem, eu não acho que isso seja verdade… - resmungou logo o dragão. – Ele só sabe embirrar comigo! Estavam ali todas as pessoas incluindo o mestre de dança, que disse:
- Eu, no outro dia…ouvi os dois discutir, não sei bem porquê…
-Foi, assim… - começou o conselheiro. – Eu estava muito bem na minha mesinha a trabalhar, quando, de repente, se ouve um assobio de vento…
- Pára! – interrompeu o rei. – O dragão concorda até aqui?
- Bem…até concordo…
- E esse assobio vinha do dragão que, por acaso, me deitou fogo aos papéis…
- Foi sem querer, por favor, perdoa-me…Perdoas-me? – interrogava o dragão cheio de pena.
- Afinal, existe uma justificação para isto tudo – diziam todos.
 - Pronto, eu perdoo-o! - dizia o conselheiro.
Então estava tudo resolvido.
- Avó… já acabei de ler a história que o papá me deu… - dizia uma menina com um livro na mão.
 - Gostaste? – perguntou a avó.
- Sim… aprendi que devemos sempre dizer a verdade e, assim, não há confusões… - dizia a menina.

Cláudia Franco nº8


Viva o dragão

 
-Foste tu?! Sem a minha autorização? – perguntou o rei que, como imaginam, estava fulo.
-Sim – disse o conselheiro sussurrando. – Eu pensei que sua alteza deixasse.
- Tu não sabes o que…
A fala do rei foi interrompida pelo dragão que rugiu:
- Calem-se!!! - os dois homens calaram-se e olharam para o dragão. – Vim aqui também dizer que Rogash vos vai atacar com 50 mil soldados esta noite.
- 50 MIL?! Ajude-nos – pediu o rei.
-Nem pensem, tenho mais que fazer – disse o dragão mesmo antes de sair.
Os soldados de Rogash tinham chegado e estavam prontos para entrar quando…
-PUM ! - 5 grandes bolas de fogo atingiram os invasores, matando-os a todos.
-Porque voltaste? – perguntou o rei aliviado e agradecido.
-Esqueci-me da carteira – disse o dragão, rindo-se.

J. Manuel

O Rei Radical

    Numa manhã igual às outras, o criado abriu cerimoniosamente os cortinados do leito real.
    -Bom dia, Majestade! - cumprimentou o criado. - Como vai vossa majestade hoje para o conselho da corte?
    Era a pergunta de todas as manhãs. “Como vai...”, entenda-se: ”Como vai vestido”.
    Havia muito por onde escolher.
    Mas desta vez, para surpresa do criado, o Rei-Menino respondeu apenas: “Vou de patins”.
    O criado, ao ouvir aquela decisão ficou vermelho, chocado.
    Na corte, ao verem chegar o rei menino deslizando nos seus patins, uns conselheiros ficaram brancos outros engasgaram-se, outros não conseguiam falar, alguns até pediram um copo com água.
    D.Gustavinho foi-se sentar no trono e pensou:
    -E se fosse brincar com os meus amigos tal como fiz há uns dias atrás no parque?
    Se bem pensou, melhor o fez.
    Levantou-se com um ar muito importante e dirigiu-se aos seus conselheiros:
    -Meus senhores, por hoje, estão acabados os problemas do reino. Podem levantar-se e vão todos de folga.
    Antes que os guardas do palácio se apercebessem e aproveitando a confusão que esta ordem do rei provocou, imediatamente este escapou para ir ter com os amigos que deviam estar a brincar àquela hora no parque.
    A partir daí, passou a ser habitual o Rei-Menino escapar-se das suas funções de rei e dedicar-se às mais radicais tarefas de brincar: subir às árvores, deslizar por uma corda nas paredes do castelo, escorregar descalço pelos corredores do palácio, etc.
E os conselheiros que no início tanto criticavam o rei, acabaram por se habituar e finalmente começaram a achar muita graça.


A partir daí, o Rei-Menino passou a chamar-se: O Rei Radical.

Luís António

O Rei Menino

    Numa manhã igual às outras, o criado de quarto abriu cerimoniosamente os cortinados do leito real.
-Bom dia Majestade! cumprimentou o criado. -Como vai Vossa Majestade, hoje, para o conselho da corte?
Era a pergunta de todas as manhãs. ''Como vai'' entenda-se''Como vai vestido''. Havia muito por onde escolher . Mas desta vez, para surpresa do criado, o rei menino respondeu apenas :
    ''Vou de patins''
    Então, o criado disse  ao rei menino:
    -Tenha cuidado Vossa Majestade, cuide bem de si!
    E, pronto para ir para o conselho da corte, lá foi o reizinho andando sobre rodas. Até que se apercebeu da existência de uma cabana silenciosa mesmo junto ao seu jardim: era coberta de palha, apenas palha mais nada! Então, ele decidiu entrar para ver o que se encontrava lá dentro.
    -Uma manta azul, restos de pão e tu! -disse o rei menino. -Como é que te chamas?
    -Jo-jo-e-el cha-a-mo--me Joel! - disse o rapaz gaguejando por ver à sua frente um membro de nobreza.
    -Não tenhas medo de mim, sou apenas o rei menino e chamo-me Manuel!
    -Posso experimentar essa coisa que tens na cabeça?! - disse o rapaz entusiasmado.
    -É uma coroa! E claro que podes experimentar! - disse o rei menino. -Uau estás igual a mim!
    -Tu deves ser um sortudo! Usas coroa, mandas em tudo e em todos! Quem me dera ser assim! Como tu!
    -Não, tu é que és um sortudo! És livre, podes fazer o que quiseres, mas eu não, tenho de ficar colado ao trono a ouvir os chatos dos meus conselheiros reais privados...
    -Ei, tu tens conselheiros reais privados?! És um duplo sortudo!Quem me dera ser mesmo assim! - disse o rapazinho entusiasmado.
    -Espera aí! Anda comigo ao lago dos desejos.
   Então, lá foram os dois contentes, a caminho do lago dos desejos.
    -Olha para a água! És mesmo parecido comigo! - disse o rei menino.
    -Acabei de ter uma ideia! Tu gostas da minha vida e eu adoro a tua! Poque é que não trocamos de personagens?! Acredita em mim, vai ser divertido!
    -Hum até pode ser que resulte! Vai ser entusiasmante! Que divertido! Até já estou a imaginar...- disse o rei menino aos pinotes.
    -Cuidado, ainda vais cair para o rio!
    -Sim, é melhor parar. Ei, não tens sede?
    -Sim, um pouco. Vamos beber um pouco desta água. Parece-me muito límpida e deve ser seguro. -disse o Joel.
    Então, depois de se olharem alguns segundos começaram a beber a água mas, de repente, eles tinham trocado de personagens.
    -Ei, olha para mim, estou igualzino a ti! Mas como é que isto aconteceu? - disse Joel assustado.
    -Cá para mim isto foi magia, bruxedo ou qualquer coisa parecida! -exclamou o Joel.
    -Se é! - disse o rei menino que agora é o Joel!
    -Olha para o céu já está a escurecer, é melhor ir para a cabana, ou quer dizer para o castelo! AH, AH, AH! Que confusão!
    -Adeus!
    -Bye!
    Tttrrriiimmm...!
    -Atenção a todos os tripulantes que estão na cama! Acordem, pois já são 07:00!
-Oh, não! Outra vez não, já estou farto destes sonhos que parecem ser realidade pois, nunca posso dar-lhes continuidade, é uma seca! -exclamou o rei menino pronto para ir para o conselho da corte.

Bruna.

O Rei Menino

    Numa manhã igual às outras, o criado de quarto abriu cerimoniosamente os cortinados do leito real.
    - Bom dia, Majestade! – cumprimentou o criado. – Como vai vossa Majestade, hoje, para o conselho da corte?
    Era a pergunta de todas as manhãs. “ Como vai…” Entenda-se: “ Como vai vestido.”
Mas desta vez, para surpresa do criado, o rei menino respondeu apenas: “ Vou de patins.” O criado ficou tão espantado pela resposta do rei menino que pensava tê-lo ouvido mal.
    -Majestade, que diz? – perguntou o criado.
    -Isso mesmo que ouviu, hoje vou de patins!
    O rei menino vestiu-se, meteu os patins e dirigiu-se para a porta de saída.
    O seu criado chamou-o.
    -Majestade, Majestade, mas para onde vai? O menino tem de ir para o conselho do corte.
    -Hoje não vou para lado nenhum, apenas vou para aquele belo jardim patinar e brincar com os novos amigos que conheci ontem.
    O menino rei, a partir daquele dia, percebeu que o lugar dele era a brincar e também a estudar para aprender a contar mais de cem. Tinha o mesmo direito das outras crianças e ainda era muito novo para governar.
    A partir daquele dia, o rei era um menino feliz que fazia o que ele queria porque ele era o rei e ele é que mandava.

Miguel

Uma Nova Lei

    Numa manhã igual às outras, o criado de quarto abriu cerimoniosamente os cortinados do quarto real.
    - Bom dia Majestade! - cumprimentou o criado. - Como vai Vossa Majestade, hoje, para o Conselho da Corte.
    Era a mesma pergunta de todas as manhãs  "Como vai...” entenda-se: “Como Vai vestido.” Ele abriu um olho e respondeu: “Hoje vou de patins!” O criado, ao ouvir aquilo, começou a gaguejar. Estava de tal maneira chocado que gaguejou ainda mais. Eram 8 horas da manhã e o rei menino levantou-se e chamou os seu criados para o vestirem.
    -Manto azul, amarelo, vermelho ou verde?
    -Meias amarelas ou azuis?
    -Calças rosa,às bolas,às riscas ou...?
    Já estando farto exclamou:
    -Escolham o que quiserem?
    Mais uma vez, os criados ficaram chocados.
    Saiu do quarto e foi buscar os patins. Foi para o Conselho da Corte a patinar com os seus patins cheios de jóias. Quando abriu a porta com 4 metros de altura, as pessoas que lá estavam fecharam e reabriram os olhos ao verem o rei entrar de patins. Ele sentou-se a mesa e disse:
    - Esta é a nova lei: “Poder andar de patins”!
    Com a boca aberta, as pessoas abriram o cofre real e tiraram o livro das leis: “Laws”. E escreveram a
nova lei: Andar de patins quando quisermos.
Com isto tudo, o rei menino mandou vir os melhores patins de “Imagina “, uma cidade com as melhores marcas.
    O criado anunciou:
    - O Conselho da Corte vai começar!
    Reuniram-se à volta de uma grande e disseram em coro:
    - A lei será cumprida!



Mariana Marques Gil Nº20 5º3