segunda-feira, 3 de maio de 2010

O mistério da Lua desaparecida

O João era um menino que gostava muito de ver a Lua. Todos os dias, quando ia para a cama, inventava e escrevia uma história sobre a Lua. Nesta noite o céu estava cheio de estrelas e estava Lua cheia; o João sentia-se muito com o que estava a ver e começou a história que se chama: “ O mistério da Lua desaparecida ”
“ Todos os anos, na cidade de Denvill, se festeja o aniversário da Lua. Este ano, irá ser no dia 25 de Março, no dia em que estará Lua Cheia. A rosa é uma menina, que reside na bonita cidade de Denvill e, tal como todos os seus habitantes, ela estava ansiosa pela chegada desse dia, dia em que haveria uma festa muito bonita em homenagem à Lua. Faltavam três dias para o grande acontecimento. Nessa noite, quando se foi deitar, procurou a Lua para se despedir dela como fazia todas as noites, no entanto, não a encontrou no céu e ficou muito assustada. Depressa correu para junto da mão e contou-lhe o sucedido. A mãe disse-lhe que não se preocupasse, que não era nada e que na próxima noite a Lua já estaria no seu lugar. Mesmo assim, a Rosa ficou inquieta, pois, nunca tinha visto o céu seu a sua bonita Lua. Passados dois dias, a Lua ainda não tinha reaparecido e a Rosa continuava muito triste e sentia-se muito só, quando à noite ia à janela do seu quarto e não tinha a Lua para conversar. O aniversário da Lua era já no dia seguinte, e ninguém daquela cidade sabia o motivo pela qual a Lua não aparecia. Chegou o tão esperado dia, a Rosa e toda a população de Denvill sentiam-se ansiosos, tinham preparado aquela festa com muita dedicação e não sabiam o que iria acontecer se a Lua decidi-se não aparecer naquela noite .
Ao pôr-do-sol, todos saíram para a rua, menos a Rosa, que se foi sentar à janela do seu quarto a choramingar e a pensar que as Lua estava zangada com todos, porque teimava em não aparecer.
- Porque será que ela não nos vem visitar no seu dia? – Interrogava-se Rosa soluçando. A mãe, que andava à sua procura, descobriu-a encostada ao vidro da janela do seu quarto com a cara cheia de lágrimas, chamou-a e disse-lhe:
- Filha, filha! Descobri a razão pela qual a lua tem andado desaparecida. Sabes que acabou de dar nas notícias que nos últimos dias aconteceu um fenómeno meteorológico que não permitia que a Lua ficasse visível aos nossos olhos, mas já passou e se olhares para o céu, neste momento, poderás ver e cumprimentar a tua amiga Lua. A Rosa ficou muito feliz e foi a correr, para a rua, juntar-se ao resto da população para, assim, poderem festejar o tão esperado dia de aniversário da Lua. Tudo acabou por correr como o desejo da cidade de Denvill.”
Já era tarde quando o João acabou a história e, logo a seguir, adormeceu. Nessa noite, o João sonhou que ele mesmo fazia parte da bonita história que tinha inventado e que tinha, juntamente com a Rosa, celebraram o aniversário da Lua.

Mariana Sousa

Uma aventura deliciosa

Numa cidade chamada Amoreira vivia uma menina que tinha o nome de Joana. Joana tinha oito anos e era muito imaginativa.
Era Primavera e já havia muitas cerejas. Numa certa tarde Joana foi brincar para o meu das cerejeiras quando avistou uma estranha e grossa cereja no centro de toda a erva verde e fresca. Joana foi ao seu encontro e pegou-lhe com as suas mãos lisas e delicadas. Ao pegar-lhe, uma vóz fina exclamou:”Um tremor de terra”! Joana pareceu-lhe ter ouvido o que acabou de acontecer,mas pensou estar com alucinações. Logo de seguida sentiu-se estar a voar, mas na verdade,apercebeu-se que estava no interior da cereja. Ali,tudo era vermelho e com a forma de cereja:as casas,o vestuário,as plantas,as árvores...Toda a gente olhou para Joana e cumprimentou-a dizendo-lhe:”Boa tarde.” Joana, bem educada, diz também”Boa tarde”. A sua primeira amiga foi Deliciosa: uma ,menina bonita, educada, amiga e engraçada. Deliciosa levou-a a uma gruta e perguntou-lhe:
-Queres ter uma aventura deliciosa?
Joana disse de seguida:
-Bem estou aqui para isso.
Então entra aqui dentro. Podes comer as melhores cerejas de todo o mundo. Podes comer bocados de paredes, de bancos e de outras coisas...
-A aventura começa aqui. Vamos pela esquerda, ou pela direita?
-Pela esquerda.
-Vamos em frente ou pela direita?
-Em frente, por favor.
-E, agora pela porta rosa ou verde?
-Pode ser a verde, visto ser a cor de esperança.
Bem chegámos ao fiiimmm...
-OH! Não caímos neste buraco fundo, pelo menos é o quediz o mapa!
-Olha , é ali a saída: seguimos pela esquerda, depois pela direita, vamos em frente,viramos para a esquerda e, a seguir, para a direita.
E já chegámos, vamos embora.
- Já é tarde. Tenho que ir para casa. Estou com saudades da minha mãe. E agora, como me vou embora?
-Toma este antídoto que vai levar-te a tua casa.
Adeus, até breve.

Mariana Gil


O mistério da Ilha Gelado

Eu era a inspectora mais famosa de todo o mundo e tinha resolvido o caso mais complicado da minha vida: esse caso chamava – se ... o mistério da ilha Gelado.
Capítulo 1
Tudo começou assim: eu tinha acabado de resolver o roubo das mais preciosas jóias da rainha de Inglaterra quando, de repente, me telefonaram a dizer:
- Inspectora, temos um caso complicadíssimo entre mãos e sabemos que a Senhora é a única que o pode resolver.
E eu só podia ter respondido:
- Vou já, vá ter ao quartel.
- É para já, Senhora.
Fui ter ao quartel como combinado e perguntei:
- O que é que aconteceu?
- É na ilha Gelado. Há um problema.
- Que problema?

- Telefonaram para cá a dizer apenas: “Depressa, depressa, avisem a inspectora se não a ilha Gelado vai desaparecer para sempre, depreeeeeeeessa!” E não disseram mais nada.
- Mas isso é gravíssimo! Vivem mais de 2 milhões de pessoas na ilha Gelado. Depressa, temos que ir!
Bastou eu dizer isto que já estávamos dentro do avião a caminho da ilha Gelado. Quando eu lá cheguei, reparei que haviam algumas pessoas juntas no centro do aeroporto Baunilhachocolate e fui lá ter. Algumas pessoas viraram – se para mim e outras continuaram a falar umas com as outras até que o presidente me disse:
- Inspectora, é você?
- Sim, sou eu…
Antes de eu acabar a frase, o presidente interrompeu – me dizendo:
- Que alívio! Ainda bem que pôde vir! Agora, se não se importa, vamos até ao meu escritório.
- Claro que não me importo, afinal trata-se de um caso muito complicado.
E, assim, lá foi eu e o presidente para o seu escritório falar do que estava a acontecer na ilha Gelado. Ele apenas me disse:
- Bem … o que está a acontecer é ... que a ilha Gelado está a desaparecer devido a uma pessoa que anda a sugar a ilha. Sabe, a ilha é feita de gelado.
Eu respondi:
- Não há problema, fique descansado. Eu vou resolver o problema.
Capítulo 2
Eu, depois de ter conversado com o presidente, dirigi-me para o último sítio onde se tinha derretido um pedaço da ilha Gelado à procura de pistas.
Eu achei uma pequena amostra de uma gota de água e de um cabelo castanho. Levei-as para análise, para o laboratório Caramelo, onde no dia seguinte, já tinham as respostas para das perguntas que eu fiz.
Quando eu lá cheguei apenas disse:
- Já têm as respostas às minhas perguntas?
- Já, minha Senhora, já temos – responde – me um pesquisador do laboratório.
- Aquela amostra de gota de água era mesmo água?
- Sim, minha Senhora.
- E de quem era aquele cabelo castanho?
O pesquisador engoliu um seco e respondeu:
- Bem …
- Sim? – perguntei eu.
- O cabelo é do malvado … General do mal.
- Quem é esse, nunca ouvi falar dele? – perguntei um pouco confusa.
- Ele é o mais malvado, de todos os Senhores do Mal. Todos eles têm uma cidade ou ilha para espalhar o Mal e o General do mal escolheu esta.
- Huummm, mas eu vou apanhá-lo custe o que custar, nem que seja a última coisa que eu faça.
Depois de sair do laboratório Caramelo, dirigi--me ao hotel onde tinha ficado a morar para pensar um bocado onde seria que o tal General iria atacar a seguir.
Depois de de ter pensado e bebido café, disse em voz alta:
- É isso! Ele vai atacar no único ponto à beira mar, ou seja, no porto Morango, tenho que ir já comunicar aos outros agentes da polícia imediatamente para me dirigir lá com os devidos reforços e, por falar nisso tenho que arranjar uma forma da água não tocar na ilha Gelado se não esta vai desaparecer.
Capítulo 3
Já estava na ponte Morango quando, de repente, se ouve uma gargalhada terrível rasgar o profundo silêncio que ali estava, e depois vê se um homem com uma cicatriz no olho esquerdo. Era de certeza o malvado General do mal. Ele carregou num botão de uma grande máquina cheia de água que começou a agitar - se. Logo a seguir, eu gritei:
- Pare imediatamente, polícia!
Depois ele respondeu:
- Ah, ah, ah, ah já é tarde demais. A ilha Gelado vai desaparecer!
- Nunca é tarde demais para fazer justiça!
De seguida, lancei um bumerangue, e o General admirado disse:
- Pensas derrotar – me com…uhh!
Antes de ele acabar de dizer a frase levou em cheio com o bumerangue na cabeça e desmaiou, e antes de alguém ter dito “Bom trabalho”, comecei a correr e saltei mesmo a tempo de impedir que aquela máquina despejasse litros e litros de água na ilha Gelado.
Depois de ter prendido o General eu fui direitinha à câmara municipal onde o presidente me agradeceu vezes e vezes sem conta, mas eu tive de o interromper dizendo:
- Desculpe estar a interrompê-lo, mas eu tenho que ir.
Ele disse repentinamente:
- Não pode ir sem fazer uma coisa primeiro.
- O quê? – disse eu curiosa.
- Venha comigo.
Eu fui atrás dele e, quando virei a esquina da praça Lima limão, não queria acreditar: estava uma enorme festa à minha espera para eu receber a chave da ilha.
Foi esta a minha história de hoje meninos…
TRIIMMM TRIIMMM
- Estou?
- Inspectora temos mais um caso para si!
- Vou a caminho. Crianças, tenho de ir trabalhar, até á próxima.

Ana Lúcia Gameiro


A Páscoa em Portugal

Era uma vez 2 irmãs que decidiram ir passar férias a Portugal.
Prepararam as malas e, no dia seguinte, partiram às 6:30 da manhã.
Quando chegaram à Covilhã, as irmãs foram para o hotel TuriEstrela.
À noite, decidiram ir a uma discoteca. Uma das irmãs, a Catarina, arranjou um amigo e dançou.
No dia seguinte, elas foram para a Serra mas começou a nevar tanto que acabaram por se perder.
No dia seguinte, elas conseguiram voltar para o hotel.
Então, foram tomar banho e a seguir foram comer, mas, entretanto, ouviram uma notícia: um bando de ladrões tinha roubado os ovos da Páscoa. As irmãs foram à procura dos ovos. Ao longe avistaram uma igreja de pedra: e:ra a igreja de Santa Maria.
Entraram e ficaram lá sentadas num banco.
-Eu nunca vi nada assim! – disse a Catarina.
-Boa tarde, minhas lindas raparigas, o que fazem por aqui ?- perguntou o senhor prior.
-Nós, enquanto passeávamos, vimos esta igreja e decidimos entrar, mas já estamos de saída – disse a Mariana, a outra irmã.
Quando saíram, viram ao pé da igreja um ovo de Páscoa.
As duas irmãs foram ver o que se passava: eram os ovos da Páscoa que tinham desaparecido.
Depois levaram-nos para casa, partilharam-nos por todos e disseram em coro:
-Encontrámo-los! Urra, Urra!

Liliana


O JARDIM DA MINHA CASA

Depois de um Inverno tão rigoroso, finalmente, a Primavera chegou! Por fim, voltavam os dias de sol e de alegria.
Numa bela manhã, estava no meu jardim a limpar todas as folhas e flores secas, que tinham morrido no Inverno, quando reparei que os gatos da vizinha nos tinham arrancado quase todas as flores que ainda restavam. Pouco havia a fazer pois tinham partido tudo com as suas brincadeiras, apenas podíamos, deitar mãos à obra e voltar a plantar novas flores. Quando eu andava ainda no jardim, a minha mãe chega com um panfleto onde anunciava um concurso de jardins que se iria realizar na nossa cidade. Fiquei muito contente, pois, eu adoro mexer na terra e a ideia de ter um jardim novo também me agradou, já para não falar no prémio, que era uma fonte em forma de sereia e que ficaria muito bem no nosso jardim.
Começámos rapidamente a arranjar o jardim, pois, o tempo não era muito, e ainda havia muito que fazer. Plantámos várias qualidades de flores: margaridas, rosas, cravos, tulipas, e tantas outras. No final do trabalho feito, ficámos contentes com o resultado pois estava tudo muito bonito.
Por fim, veio o dia do concurso e nas ruas os juízes iam vendo todos os jardins e fazendo os apontamentos. A nossa cidade estava linda, cheia de belos jardins, e muito colorida! Os resultados do concurso iriam ser anunciados à noite numa festa organizada pela população. Ficámos ansiosos, mas só pela beleza e alegria que existia na nossa cidade já tinha valido a pena todo aquele trabalho. Quem ganhou o concurso foi um vizinho meu, e nós ficámos em segundo lugar; não ganhámos a fonte, mas ficámos com um jardim muito lindo. O concurso teve tanto sucesso que, para o ano, vamos voltar a repetir a ideia, e eu quero voltar a participar. Por agora vou aproveitar para brincar no meu lindo jardim, pois, quem sabe se para o ano, não serei o vencedor deste belo concurso de Primavera!

Renato Lourenço

O Senhor dos Anéis: a Irmandade do Anel

"O Senhor dos Anéis: a Irmandade do Anel" é um filme que conta a história de um rapaz chamado Frodo Baggins que recebeu do tio um Anel mágico. Esse Anel foi fabricado por Sauron, o Rei de Mordor, o principal reino do mal.
Antes de Bilbo Baggins (tio do Frodo) entregar o Anel a Frodo, põe o Anel, o que alerta Sauron para o facto de o Anel estar no Shire (cidade dos Hobbits, uma espécie de homens à qual pertencem Frodo e Bilbo). Depois de obter esta preciosa informação, Sauron envia os seus 9 melhores soldados, os Nasgûl, apanharem o Anel.
Gandalf, um feiticeiro do reino dos homens, vai ter com Frodo e diz-lhe para fugir e deitar o Anel no Vulcão de Mordor, o único sítio onde o Anel pode ser destruído.
Frodo, Sam, Peppin e Medric partem para uma pequena aldeia onde encontram Aragorn, descendente de Isilur, um antigo rei de Gondor.
Sempre fugindo dos 9 Nasgûl, os 5 dirigem-se a Rivendel uma das cidades mais importantes dos Elfos. Lá encontram Gilmi, um Anão, Legolas, um elfo arqueiro, Borimir, filho do actual rei de Gondor e Gandalf.
Os 9 partiram em direcção a Mordor passando pelas Minas Mória onde Gandalf é atacado por um Balrog* e morre.
Os 8 saem das Minas Mória e vão em direcção a Lorien, a principal cidade dos elfos. Abastecem-se de comida para a viagem e continuam para sul, mas por um rio.
O que eles não se apercebem é que uma grande tropa vinda de Isengard (uma cidade governada por Sauruman, o chefe dos “orcs”*) se aproxima deles vindos de ambas as margens do rio.
Os 8 param para descansar, comer e dormir. Aragorn diz a Frodo que ele tem de ir sozinho com Sam para Mordor. Estes vão mesmo antes de os “orcs” começarem a atacar.
Depois de uma grande luta, os “orcs” retiram-se mas deixam Borimir morto e conseguem raptar Medric e Peppin (por pensarem que são eles que têm o Anel).
Durante a guerra, Frodo e Sam continuam em direcção à “Black gate”, que é a entrada para Mordor, enquanto os 3 restantes vão procurar Medric e Peppin.

 
*Balrog - criatura perigosa e feita de fogo e lava petrificada

.*Orcs - criaturas cruéis e que só pensam em destruir a raça humana e a raça élfica.

J. Manuel Amoreira