segunda-feira, 3 de maio de 2010

O mistério da Ilha Gelado

Eu era a inspectora mais famosa de todo o mundo e tinha resolvido o caso mais complicado da minha vida: esse caso chamava – se ... o mistério da ilha Gelado.
Capítulo 1
Tudo começou assim: eu tinha acabado de resolver o roubo das mais preciosas jóias da rainha de Inglaterra quando, de repente, me telefonaram a dizer:
- Inspectora, temos um caso complicadíssimo entre mãos e sabemos que a Senhora é a única que o pode resolver.
E eu só podia ter respondido:
- Vou já, vá ter ao quartel.
- É para já, Senhora.
Fui ter ao quartel como combinado e perguntei:
- O que é que aconteceu?
- É na ilha Gelado. Há um problema.
- Que problema?

- Telefonaram para cá a dizer apenas: “Depressa, depressa, avisem a inspectora se não a ilha Gelado vai desaparecer para sempre, depreeeeeeeessa!” E não disseram mais nada.
- Mas isso é gravíssimo! Vivem mais de 2 milhões de pessoas na ilha Gelado. Depressa, temos que ir!
Bastou eu dizer isto que já estávamos dentro do avião a caminho da ilha Gelado. Quando eu lá cheguei, reparei que haviam algumas pessoas juntas no centro do aeroporto Baunilhachocolate e fui lá ter. Algumas pessoas viraram – se para mim e outras continuaram a falar umas com as outras até que o presidente me disse:
- Inspectora, é você?
- Sim, sou eu…
Antes de eu acabar a frase, o presidente interrompeu – me dizendo:
- Que alívio! Ainda bem que pôde vir! Agora, se não se importa, vamos até ao meu escritório.
- Claro que não me importo, afinal trata-se de um caso muito complicado.
E, assim, lá foi eu e o presidente para o seu escritório falar do que estava a acontecer na ilha Gelado. Ele apenas me disse:
- Bem … o que está a acontecer é ... que a ilha Gelado está a desaparecer devido a uma pessoa que anda a sugar a ilha. Sabe, a ilha é feita de gelado.
Eu respondi:
- Não há problema, fique descansado. Eu vou resolver o problema.
Capítulo 2
Eu, depois de ter conversado com o presidente, dirigi-me para o último sítio onde se tinha derretido um pedaço da ilha Gelado à procura de pistas.
Eu achei uma pequena amostra de uma gota de água e de um cabelo castanho. Levei-as para análise, para o laboratório Caramelo, onde no dia seguinte, já tinham as respostas para das perguntas que eu fiz.
Quando eu lá cheguei apenas disse:
- Já têm as respostas às minhas perguntas?
- Já, minha Senhora, já temos – responde – me um pesquisador do laboratório.
- Aquela amostra de gota de água era mesmo água?
- Sim, minha Senhora.
- E de quem era aquele cabelo castanho?
O pesquisador engoliu um seco e respondeu:
- Bem …
- Sim? – perguntei eu.
- O cabelo é do malvado … General do mal.
- Quem é esse, nunca ouvi falar dele? – perguntei um pouco confusa.
- Ele é o mais malvado, de todos os Senhores do Mal. Todos eles têm uma cidade ou ilha para espalhar o Mal e o General do mal escolheu esta.
- Huummm, mas eu vou apanhá-lo custe o que custar, nem que seja a última coisa que eu faça.
Depois de sair do laboratório Caramelo, dirigi--me ao hotel onde tinha ficado a morar para pensar um bocado onde seria que o tal General iria atacar a seguir.
Depois de de ter pensado e bebido café, disse em voz alta:
- É isso! Ele vai atacar no único ponto à beira mar, ou seja, no porto Morango, tenho que ir já comunicar aos outros agentes da polícia imediatamente para me dirigir lá com os devidos reforços e, por falar nisso tenho que arranjar uma forma da água não tocar na ilha Gelado se não esta vai desaparecer.
Capítulo 3
Já estava na ponte Morango quando, de repente, se ouve uma gargalhada terrível rasgar o profundo silêncio que ali estava, e depois vê se um homem com uma cicatriz no olho esquerdo. Era de certeza o malvado General do mal. Ele carregou num botão de uma grande máquina cheia de água que começou a agitar - se. Logo a seguir, eu gritei:
- Pare imediatamente, polícia!
Depois ele respondeu:
- Ah, ah, ah, ah já é tarde demais. A ilha Gelado vai desaparecer!
- Nunca é tarde demais para fazer justiça!
De seguida, lancei um bumerangue, e o General admirado disse:
- Pensas derrotar – me com…uhh!
Antes de ele acabar de dizer a frase levou em cheio com o bumerangue na cabeça e desmaiou, e antes de alguém ter dito “Bom trabalho”, comecei a correr e saltei mesmo a tempo de impedir que aquela máquina despejasse litros e litros de água na ilha Gelado.
Depois de ter prendido o General eu fui direitinha à câmara municipal onde o presidente me agradeceu vezes e vezes sem conta, mas eu tive de o interromper dizendo:
- Desculpe estar a interrompê-lo, mas eu tenho que ir.
Ele disse repentinamente:
- Não pode ir sem fazer uma coisa primeiro.
- O quê? – disse eu curiosa.
- Venha comigo.
Eu fui atrás dele e, quando virei a esquina da praça Lima limão, não queria acreditar: estava uma enorme festa à minha espera para eu receber a chave da ilha.
Foi esta a minha história de hoje meninos…
TRIIMMM TRIIMMM
- Estou?
- Inspectora temos mais um caso para si!
- Vou a caminho. Crianças, tenho de ir trabalhar, até á próxima.

Ana Lúcia Gameiro


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