quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

UM VERÃO MUITO ESPECIAL

Badit

        Se encontrar esta égua que desapareceu do reino do Cavalo, por favor, contacte: reino (trono) do cavalo Shadow.



      O reino dos cavalos era uma terra que ninguém sabia que existia para lá das nuvens, era um país sossegado, até à chegada de um cavalo chamado Shadow que arruinou tudo.
      Ele matou o rei e dois dos seus filhos e feriu a rainha, mas a princesa Badit que era a filha sucessora ao trono tinha fugido para ao pé dum charco de água que dava força. Depois de beber alguma água para recuperar o fôlego, deitou-se debaixo de uma árvore a descansar. Estava calma até ouvir um relincho aterrador rasgar o céu: ela começou a correr sem parar até que viu uma pequena gruta onde se escondeu. Ela estava tão assustada que mal conseguia respirar; passado um minuto ouviu uma voz que disse:
      - Filha? És tu?
      Era uma voz doce e aveludada e a Badit respondeu:
      - Mãe?
     - Filha, que alívio saber que aquele maldito Shadow não te matou como ao teu pai e aos teus dois irmãos! – disse a mãe de Badit.
      Depois de falarem um bocadinho, ouviu-se um grande relincho e barulho de cascos a bater ferozmente no chão. A mãe de Badit disse rapidamente:
      - Filha, parte depressa para o outro mundo e arranja um amigo que te ajude a esconder!
      - Ok, mãe. Adeus e fica bem!
      Depois de dizer isto, Badit usou a sua magia para partir para o outro mundo, o mundo dos humanos. Começou tudo a brilhar à volta dela e Badit até relinchou ao sentir a sua magia a aumentar cada vez mais…

Capítulo 1
      Líli Andersan era uma menina que tinha começado agora as férias da escola, mas ela não estava nada ansiosa por ir passar as férias à quinta da tia. Quando lá chegou, teve uma recepção boa, mas, mesmo assim, não mudou de opinião quanto ao facto de estar na casa da tia. Como já era tarde, despediu-se dos pais muito triste e, em seguida, a tia mostrou-lhe o quarto. Depois de tomar banho, vestiu o pijama e deitou-se na cama.
      No dia seguinte, acordou com um som muito irritante: o cantar do galo. Depois disto, não teve outro remédio senão acordar, então vestiu-se e foi para a cozinha tomar o pequeno-almoço. Depois de a tia e ela acabarem de tomar o pequeno-almoço, a Carla que era a sua tia, perguntou a Líli:
      - Gostavas de dar de comer aos animais comigo?
      - Pode ser.
      - Boa, então vamos lá!
      A Carla deu de comer ao burro, às galinhas, aos patos, aos perus, aos porcos, às cabras, às ovelhas, às vacas e depois de fazer isto tudo, disse:
      - Queres tu dar de comer à égua Sabrina, enquanto eu vou ordenhar as vacas?
      - Claro, eu adoro cavalos!
      - Então, vai lá.
      Líli foi a correr até ao estábulo com o saco de aveia na mão; quando lá chegou viu uma cabeça de cavalo a espreitar cá para fora. Ela abriu a cancela e deitou lá para dentro 2 mãos cheias de aveia. Depois de guardar o saco de aveia, ouviu um barulho a vir do armazém de material de agricultura e foi lá ver. Quando abriu a porta do armazém viu uma linda égua branca, ela aproximou-se devagar da égua e disse:
      - Olá, estás perdida?
      O que Líli não sabia era que a égua branca era a Badit e então Badit respondeu:
      - Olá, chamo-me Badit e não estou perdida, mas podes ajudar a esconder-me?
      - Tu … tu fa … fa … las? – disse Líli gaguejando.
      - Sim, falo, eu vim do reino do cavalo.
      - Ok, mas de quem te estás a esconder?
      - Estou a esconder-me de um cavalo muito mau chamado Shadow. Ele matou o meu pai e os meus irmãos. Ajudas-me a esconder-me dele, por favor?
      - Claro, mas primeiro preciso de perguntar à minha tia se podes cá ficar, mas acho que ela vai deixar se eu lhe contar essa história toda.
      - Não podes contar a ninguém! Promete-me Líli!
      - Ok, mas como é que sabes que eu me chamo Líli?
      - Usei os meus poderes.
      - Sim, mas, assim, como é que a minha tia te vai deixar aqui ficar?
      - É fácil: dizes que me achaste e depois perguntas se podes ficar comigo até o meu dono me vir buscar.
      - Ok, espera aqui que já trago a resposta, Badit.
      Depois de tanta conversa, a Líli foi a correr até ao campo onde a tia estava a acabar de ordenhar a última vaca até a Líli a interromper, dizendo:
      - Tia, achei uma égua branca que está perdida. Podemos ficar com ela até o dono a vir buscar? Por favor, por favor?
      - Uma égua branca perdida?! Se podemos ficar com ela enquanto o seu dono não a vier buscar?
      - Sim!
      - Bem, por mim, pode ser.
      - Boa, já lhe dei nome e tudo!

Capítulo 2
      Líli foi a correr até ao armazém onde estava Badit e grita:
      - Badit, Badit podes ficar! E já sei onde te vou pôr.
      - A sério?! Onde?
      - Ao pé da Sabrina que é outra égua, mas é castanha.
      - Deve ser uma boa amiga.
      E, assim, lá foi Líli a pensar que a Badit lhe tinha dado a hipótese de as suas férias serem divertidas. Quando chegaram aos estábulos, Badit deu um relincho para cumprimentar a Sabrina que retribuiu de imediato. A Líli começou-se a rir e depois disse:
      - Estou a ver que já se cumprimentaram.
      - Sim, ela é uma amiga muito fixe.
      - Já percebi!
      A seguir desta mini conversa, Líli abriu a cancela de outro compartimento do estábulo para a Badit poder descansar da sua longa viagem. Como já era tarde, Líli deu um bocejo e despediu-se de Badit e de Sabrina e foi para casa.
      Quando Líli chegou a casa, a sua tia disse:
      - Já foste guardar a nova égua no estábulo?
      - Sim, já fui tia, está ao pé da Sabrina.
      - Ok! E qual era o nome dela?
      - Oh, é Badit e é muito, muito linda!
      - Estou a ver. Amanhã vou vê-la.
      - Ok, mas eu quero ir contigo porque eu sinto como se ela fosse minha.
      - Por mim…
      - Boa!
      No dia seguinte logo de manhãzinha, quando o galo canta, Líli acorda muito bem disposta porque estava ansiosa por ir ver Badit. Vestiu-se depressa e desceu a correr as escadas para ir tomar o pequeno-almoço. Quando chegou à cozinha, disse:
      - Bom dia tia, pronta para ir ver a Badit!
      Mas para surpresa sua a tia ainda não estava acordada. Então, para agradecer à tia por ter deixado a Badit lá ficar, preparou-lhe um pequeno-almoço de estrela. Quando a tia entrou na cozinha e abriu os olhos ficou de boca ao ver a mesa cheia das coisas que ela gostava e depois disse:
      - Uau! Líli, foste tu que fizeste isto tudo?
      - Fui, tia.
      - Obrigada!
      - De nada.
      Quando acabaram de tomar o pequeno-almoço, dirigiram-se para o estábulo e quando lá chegaram viram duas cabeças de fora a resmungar porque ninguém lhes dava o pequeno-almoço. A tia da Líli, quando viu Badit, disse:
      - Tens razão, ela é linda! Já agora, podes-lhe dar o pequeno-almoço?
      - Claro que sim, tia.
      - Boa, assim já posso tosquiar as ovelhas.
      Quando a sua tia saiu, Líli disse ”Bom dia” a Badit e foi buscar o saco de aveia. Quando ela abriu a cancela de Badit, ela respondeu ao bom dia de Líli.

Capítulo 3
      Líli, depois de ouvir o bom dia amigável de Badit, disse:
      - Queres ir esticar as pernas com a Sabrina, Badit?
      - Sim, claro! É sempre bom ir fazer exercício e pastar com uma amiga.
      - Boa! Vou-vos levar ao prado.
      E assim foi. Quando elas acabaram de comer uma ligeiro ração de aveia, Líli levou-as ao prado e deixou-as lá ficar duas horas. Depois dessas duas horas, ela foi buscá-las, mas quando lá chegou viu Badit muito aflita e diz:
      -Está tudo bem, Badit?
      - Não, não está! Os espiões do Shadow estão aqui! Eu sinto-os, anda, sobe para cima de mim e ata a Sabrina a mim.
      Depois disto, Líli Anderson apressou-se a atar a Sabrina a Badit e subiu para cima dela que galopou a toda a velocidade até à quinta. Quando lá chegaram, Líli desceu de Badit e levou-as para o estábulo. Quando fechou o compartimento de Badit, viu-a encostada a um canto e depois baixou a cabeça pensando que ela se podia ir embora a qualquer momento. Quando levantou a cabeça, viu-a tremer e olhou para trás: viu um cão com olhos pálidos e, ao mesmo tempo, sentiu um clarão de luz. Olhou para o compartimento de Badit e viu-a com outra égua ao seu lado e só a ouviu dizer: “Adeus e obrigada! Foste uma grande amiga.”. Quando olhou para trás, viu o cão com um aspecto normal a fugir. Triste, foi dizer à tia que o dono de Badit tinha aparecido e que a levou para casa; a tia deu-lhe um beijo na testa ao mesmo tempo que ela pensava que nunca iria esquecer a Badit.
Fim

Ana Lúcia

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Descoberta inesperada

   Quando eu tinha seis anos fui passar as minhas primeiras férias, sem os meus pais, com a minha tia de Cascais. Eu fui de comboio com a minha avó paterna para Lisboa e depois a minha tia foi-nos buscar à estação.
   Os meus pais pretendiam ir lá pôr-me, mas o meu pai estava a trabalhar noutra cidade sem ser aquela onde eu vivia com a minha mãe.
  Algum tempo antes, o meu pai contou-me que tinha sido despedido e, por isso, teria que procurar outro trabalho. Como eu era pequenina ainda não percebia aquilo que se passava realmente.
   Nesse dia, os meus pais foram pôr-me à estação de comboios e eles ainda não se tinham visto.
   Aí é que eu percebi…Eles não se cumprimentaram como marido e mulher, mas sim como duas pessoas normais.
   Foi a catástrofe! Eu vi, mas não disse nada, fingi que não tinha percebido para não ficarem preocupados.    
   Durante a viagem toda, pensei nisso, mas fiz como se não se passasse nada porque a minha avó iria mentir-me outra vez e eu não queria voltar a ser enganada.
   Quando cheguei a casa, corri logo para a casa-de-banho e chorei, chorei até que a minha tia me descobriu.
   Eu disse-lhe que tinha saudades dos meus pais; que não se preocupasse porque não era nada de grave.
   Estávamos em pleno Verão e eu, que adoro a praia, não quis ir até lá na primeira semana. Então, a minha tia perguntou-me várias vezes o que eu tinha, e eu contei-lhe tudo.
   Ela ficou muito preocupada comigo e telefonou à minha prima porque eu conto-lhe todos os meus desabafos.
   Fui dar um passeio com a minha prima até à praia e contei-lhe. Ela pensou que eu tinha tido um sonho mau e, sem eu saber, telefonou ao meu pai e perguntou-lhe se era verdade o que eu lhe tinha contado. O meu pai confirmou-lhe que as coisas não estavam muito bem entre ele e a minha mãe.
   Acabaram as férias e eu fui para a Covilhã. Passado um tempo, os meus pais foram tomar café comigo e contaram-me, mas eu não me atrevi a perguntar por que razão me mentiram.
   Foi difícil, tive de crescer sozinha e viver coisas sozinha.
   Até hoje não me atrevo a perguntar porque é que me mentiram.

Bárbara B., nº5

Cidade da Neve


     Num dia de Inverno, fui à serra. Lá, havia neve a transbordar!
     Aquela paisagem era linda, e parecia que estava na paisagem do branco e do frio.
     Foi, então, que comecei a imaginar que estava numa cidade chamada Cidade da Neve.Tudo era feito de neve, até os copos, os pratos… Bom, era tudo, mas mesmo tudo, feito de neve.
    Até que avistei ao longe um palácio gigantesco feito de gelo. Naquela casa enorme, vivia uma rainha maldosa.
   Os habitantes daquela cidade viviam amargurados e saturados de tanta maldade junta.
   Decidi partir à aventura… Fui em direcção ao palácio para dar os bons dias à rainha. Falei com ela, disse-lhe que me desse o trono e que tudo iria correr melhor para ela. Ela ficou um pouco desconfiada e disse que não. Mas eu não desisti e continuei dias e dias a insistir naquele argumento, até que ela me deu trono e se foi embora para outra terra.
   A partir daí, os habitantes começaram a ter liberdade “à grande”!

Bárbara B., nº 5

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

O nevão

O Inverno estava quase a chegar quando eu e a minha família fomos à serra.
À medida que estávamos mais perto do cume, parecia, cada vez mais, que ia chover. Quando chegámos, eu e o meu irmão fomos andar de tobogã, mas tínhamos a sensação de que estava quase a nevar.
Estávamos a divertir-nos quando começou a nevar…quer dizer, a cair um nevão.
Aquilo era engraçado pois estávamos sempre a enterrar os pés e até os tobogãs deslizavam mais na neve.
Eu estava a fazer um boneco de neve quando o meu irmão me atirou uma bola de neve à cabeça.
A partir daí, começámos uma guerra de bolas de neve e, a certa altura, acertei no meu pai: então, ele também entrou na guerra. Mas havia um problema, esquecemo-nos do nevão que começava a ser cada vez mais forte e, por isso, desistimos da guerra e fomos embora para casa.
Esse dia foi espectacular!!!


Vasco Correia, nº24, 5º3

sábado, 21 de novembro de 2009

Uma viagem à Alemanha

Estávamos muito excitados quando fomos pôr as malas ao carro.
Foi nessa hora que partimos para a Alemanha para casa da madrinha da minha mãe. A viagem demorou dois dias. Pelo caminho, encontrámos um hotel e dormimos lá. O hotel ficava em Andorra e foi muito divertido! Ainda tive a oportunidade de ir a um parque onde estavam escorregas cheios de neve.
Pois foi! Nevou muito, mas eu não dei conta porque ocorreu durante a noite. Pela manhã, estava tudo molhado e gelado. Almoçámos e continuámos a viagem.
Passámos por sítios muito engraçados. Quando chegámos, eram quatro horas da manhã e a madrinha da minha mãe ainda estava à porta à nossa espera. Fizemos-lhe uma surpresa: levámos a minha avó que é irmã dela. Quando a viu, chorou de alegria!
No dia seguinte, o quintal dela estava coberto de neve. Eu e o meu pai fizemos um boneco de neve, jogámos e atirámos bolas de neve uns aos outros.
Foi uma viagem maravilhosa!!

Mariana Gil 5º3 nº20

Um acontecimento especial




Era uma vez, uma menina chamada Marletina que gostava muito de desenhar, mas não andava na escola. A sua vizinha Ivéria tinha a idade dela, dez anos, e houve uma vez que perguntou a Marletina se queria ir para a escola. Ela disse que sim, mas Ivéria respondeu-lhe que só poderia ir para a escola quando chegasse o tempo frio com as castanhas. Marletina aceitou o desafio.
Passaram-se dias e dias, até que chegou o tempo frio juntamente com as castanhas.
- É hoje que eu vou para a escola? - perguntou Marletina, entusiasmada.
- Sim, espero que gostes! - disse a mãe dela.
Aquele foi o dia mais feliz da sua vida! Ela até fez questão de, na escola, fazer um brinde àquele Inverno das castanhas! Até chegou a marcar aquele dia no calendário e na agenda dela.
E o Inverno que dantes não significava nada, agora significa tudo!

Joana Baptista, nº 14

O GRANDE MAGUSTO




Numa bonita manhã de Inverno, a Susana estava deitada quando:
-Susana! Susana! Susana! Levanta-te! - chamou a mãe.
-OK… Mãe!
Susana apressou-se a vestir-se, a comer e a lavar os dentes pois ia ao seu primeiro magusto. O autocarro da escola chegou.
-Adeus, mãe! - disse a Susana.
-Adeus.
Pooc! Pooc! Pooc! A estrada estava cheia de buracos, por isso, o autocarro estava sempre aos saltos.
-Daqui a pouco, os pneus rebentam - disse a Susana.
-Olha, vê, chegámos -disse João, o seu melhor amigo.
-Finalmente, já estou mal disposta - disse a Susana enjoada.
-Vamos brincar à apanhada - disse João.
-Vamos! -disseram todos ao mesmo tempo.
E lá foram eles brincar.
-Castanhas, castanhas! -diziam as pessoas que as assavam.
-Vamos, João, vamos comer castanhas - disse a Susana.
Pi, pi!
-É o autocarro, vamos Susana -disse o João.
E lá foram eles.
-Mãe, mãe, foi um magusto inesquecível - disse a Susana.
-Que bom, anda, vem aquecer-te à lareira! - disse a mãe.

Henrique Alves

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A ida à floresta

Num dia de sol, a uma segunda-feira, eu, a Rita, o Luís, o Rodrigo e o Diogo fomos à floresta fazer o Circuito de Manutenção.
Primeiro, percorremos o circuito todo a andar, para analisar bem todos os exercícios. Depois lanchámos, deixámos as mochilas atrás de um muro que lá havia e fizemos o circuito.
Havia vários exercícios: uns fáceis, outros difíceis e, por fim, chegámos ao último exercício... Era a vez das flexões e lá foi a Rita: deitou-se de barriga para baixo e, de repente, só se ouve...Prumprum. A Rita tinha dado um pum dos grandes.
Então, ela ficou toda corada e eu disse:
- Deixem lá, estamos ao ar livre, não é ?
- Sim, tens razão! - disseram os outros.
No fim, todos enchemos as garrafas de água para irmos embora.
E sabem o que aconteceu ? Pois foi, a Rita deu outro pum.
Ela ficou, de novo, toda corada e nós começámo-nos todos a rir.
A partir daí começámos a chamar-lhe “A menina dos puns”.
Mariana Sousa, nº 19

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Adeus!


Há algum tempo, uma tia minha disse-me:
-Querida, nós vamos mudar-nos!
-Para onde? - perguntei.
-Para a... a... Suiça.
-Para a Su... Su... Suiça?
Logo depois de ouvir estas palavras, eu fiquei em estado de choque porque a filha dela também ia e tinha apenas um aninho.
Depois de nos darem esta triste notícia, perguntaram à minha mãe se a minha prima podia ficar a manhã connosco, enquanto acarretavam as coisas para a carrinha.
Nós brincámos juntas e quando começou a anoitecer, a minha tia veio buscar a minha prima.
Quando ela chegou disse:
-Vamos, filha?
Após estas palavras, eu disse:
-Têm mesmo de ir?
-Sim, eu acho que estamos melhor lá.Vamos começar uma vida nova lá.
-Mas...
-Nem mas, nem meio mas, não quero falar mais sobre isto! Está decidido! - interrompeu-me ela.
Passaram-se 2 meses e nós continuámos tristes!
Foi horrivel, muito doloroso e muito, muito triste!


Ana Santos, nº 1

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Num dia quente…


Num belo dia de sol, no Verão, a minha irmã Ana convidou uma das suas melhores amigas, a Jéssica, para ir lá a casa.
Estavam as duas no quarto a conversar enquanto eu jogava computador na sala de estar. De repente, fartei-me e decidi ir ter com a minha irmã e com a sua amiga.
Bati à porta e entrei. A Ana perguntou-me como estava e o que queria. Eu respondi-lhe:
-Bem, só queria falar com vocês.
A Jéssica interveio na conversa, perguntando-me se eu me queria juntar a elas.
Eu aceitei, mas recuei ligeiramente, pois, apercebi-me que a minha presença não estava a agradar à Ana. Quis desviar a conversa perguntando se queriam lanchar, mas esse foi o maior erro, pois a Ana respondeu NÃO a gritar e, de seguida, insultou-me.
Fui a chorar pelas escadas a baixo até que cheguei de novo à sala de estar, mas, passado pouco tempo, ouvi a Ana a descer as escadas e a pedir desculpas. Eu perdoei-a e fiquei a saber quão antipáticos os adolescentes ficam quando estão nervosos.
Fomos os três comer um crepe com chocolate…
Manuel A., nº 16

domingo, 15 de novembro de 2009

O passeio na Serra


Numa tarde de Verão, eu, os meus pais e uns amigos fomos fazer um piquenique à Serra. Quando chegámos, preparámos as coisas para comermos e para nos entretermos até à hora do lanche. Pelas 6 horas, comemos e fomos fazer uma caminhada pela Serra. Subimos, descemos montes, vimos bastantes animais. Ao chegarmos ao pé duma pequena casa abandonada, decidimos entrar; a casa, por dentro, estava cheia de aranhas um pouco assustadoras, copos cheios de pó, garrafas partidas…
Ao sairmos da pequena casa, reparei numa família que construía uma cabana com paus cortados, ramos partidos e até folhas.
Foi aí que reparei como aquilo era engraçado e decidi experimentar, fazendo a minha cabana com canas e folhas. E cada vez ia ficando melhor: com tecto e paredes, mas um dia o vento levou-a para longe, quer dizer, derrubou-a. Assim, todos os verões, construo uma nova.

Henrique Alves, nº 13 16/10/2009

O nascimento do meu irmão


O nascimento do meu irmão foi, para mim, o acontecimento mais marcante da minha história.
O meu irmão nasceu a 4 de Maio de 2007.
Quando soube, nem queria acreditar no que tinha acontecido. Estava em casa da minha avó a “lidar” com os trabalhos de casa quando a minha irmã me disse:
- António, o Manuel nasceu!
Quando o meu pai chegou casa, fomos para o hospital e quando chegámos ao pé da minha mãe vimos um rapazito do tamanho do meu braço.
Ele estava acordado e a pensar ao mesmo tempo:
- Quem é esta gente toda?
Tirámo-lo da cama e tirámos uma fotografia dos três: eu, a minha irmã e o meu irmão.
No final, eu achava que era um sonho, mas era real e bem real.


António José Santos - N.º4
5º Ano – Turma 3