terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O Punhal de Osíris


Osíris


Outrora existiu uma cidade, no meio do deserto e era lá que o punhal de Osíris se encontrava. Este possuía a capacidade de conceder um desejo, então, todos os aventureiros de todos os cantos do mundo foram tentar buscá-lo, mas mal eles sabiam que para o ter teriam de percorrer uma enorme e difícil travessia, pois, tratava-se um caminho que foi construído com armadilhas mortais pelos antigos Egípcios, mas ninguém sabia onde se encontravam.
Numa pequena parte da cidade, encontrava-se um rapazinho que se chamava Júlio de cabelo loiro, olhos azuis, altura média e tinha cerca de 15 anos. Um dia ele estava com o seu irmão a pastar o gado nos vastos campos, quando a certa altura, viu algo à distância: parecia ser uma entrada para o subsolo. Então, ele começou a andar até lá chegar e quando conseguiu, viu escadas em direcção a uma imensa escuridão onde apenas algumas tochas iluminavam o caminho até ao Templo de Osíris. Então, como ele era bastante curioso, aventurou-se e desceu-as. Quando pisou o último degrau, ele deparou-se com dois machados gigantes que balançavam dum lado ao outro da parede. Então, Júlio rapidamente pousou na solução, pôs o seu cajado no meio deles e, assim, os machados pararam e ele pôde prosseguir. Após dois minutos de caminho, encontrou uma espécie de puzzle: começou a mexer as peças que não eram imagens. Depois de realizado, o puzzle funcionava como uma pista a dizer: “Se conseguires passar daqui, encontrarás um espaço de dor. Então terás de olhar para cima e daí em frente terás de descobrir o resto”.
Enquanto andava, Júlio começou a pensar naquilo que iria enfrentar. Então de repente, viu uma grande sala com três estátuas de deuses Egípcios: Rá, Anúbis e Ísis com uma torre a segurar o punhal de Osíris, mas à sua frente, estava aquilo a que o puzzle se referia, mas não ser exactamente o que dizia, pois, havia um grande buraco com ferros extremamente ferrugentos e afiados. Então, Júlio lembrou-se da frase e reparou que no tecto havia um desenho em forma de um rectângulo. Ele começou a pensar como havia de passar. De repente pegou num pau e espetou-o entre a parede e o rectângulo, moveu-o para a frente e foi aì que apareceu uma ponte que o levaria até à torre. Quando aì chegou deparou-se com muitos degraus que rapidamente subiu. Assim que chegou ao cimo, pegou no Punhal e, no momento em que o retirou do seu lugar, as paredes começaram a desmoronar-se. Então, Júlio pegou nele, correu o mais rápido que podia e dirigiu-se para a saída. Assim que aí chegou, a entrada para o subsolo desabou e só restou o silêncio. Ele não sabia qual a importância do punhal: dirigiu-se ao seu irmão que estava a guardar o gado e mostrou-lhe o punhal para ver se ele o reconhecia. O seu irmão disse-lhe que não e que talvez o pai o ajudasse. Correu em direção à cidade onde o seu pai se encontrava e ele disse-lhe o que tinha na sua posse: o Punhal de Osíris. Explicou-lhe ainda, que com, ele poderia ter ou fazer o que quisesse: bastava desejá-lo. Júlio era um rapaz muito inteligente e depressa soube qual a atitude correcta a tomar: reconstruir oTemplo de Osíris para dar a conhecer ao mundo a maravilhosa história dos Egípcios.

Renato Lourenço

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