terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Uma gruta de Jasmins

No vale dos montes, viviam duas meninas irmãs: uma mais nova chamada Jasmim e a mais velha chamada Maria. As duas irmãs viviam sozinhas numa casa modesta, por fora, mas acolhedora por dentro.
A casa encontrava-se à beira de um pequeno lago com águas límpidas e potáveis. Nas águas do lago, habitavam pequenos peixes cheios de cor e brilho, mas que a Jasmim lhe parecem pequenas sereias com muita conversa a pôr em dia.
Maria a sua irmã, sempre lhe disse que a sua cabeça boiava nas águas da imaginação, sobretudo quando sonhava à noite.
Os sonhos de Jasmim, às vezes, pareciam bem reais, mas era apenas o cérebro de Jasmim a dar luz à imaginação.
Num dia igual aos outros, Maria acordou bem cedo e disse para Jasmim:
- Hoje, vamos fazer um passeio à gruta com que sonhas!
Jasmim ainda com os olhos meio fechados, fica intrigada com o que Maria acabara de dizer, porque sabia que a tal gruta era imaginação dela.
Maria explicou-lhe melhor e disse-lhe que tinha pesquisado em folhetos e vira o nome da gruta com que ela tinha sonhado.
Disse-lhe também que a gruta tinha um segredo e só as pessoas que se atreviam a ir lá, teriam a melhor aventura de sempre.
Jasmim ficou logo com a energia toda, mal podia esperar para ir lá.
Tomaram o pequeno-almoço e foram preparar o lanche, um cobertor, garrafas de água e um mapa para não se perderem. Assim que acabaram tudo, saíram de casa e respiraram fundo para apanhar o ar da manhã. Seguiram caminho pelos caminhos de terra.
Pelo caminho, apanharam flores de todos os tipos, para fazerem ramos de flores para a casa ficar perfumada.
Depois de terem andado uns minutos, pararam para beber um pouco de água. Aproveitaram também para se sentarem na erva, ainda um pouco húmida visto que ainda era de manhãzinha.
Voltaram a andar e Maria disse que já não faltava muito. Depois de terem virado à esquerda avistaram a gruta muito brilhante o que deixou Jasmim curiosa. Entraram e Jasmim espirrou e, logo a seguir ao espirro, um alto eco repetiu-o.
A sua irmã riu-se porque Jasmim tinha feito uma cara estranha quando ouviu o eco.
Começaram a sentir frio quando estavam a meio da gruta, mas não sabiam de onde vinha e o que o fazia. Aperceberam-se do que era quando viram um riacho rodeado de jasmins. Nesse mesmo lugar, uma placa dizia para apanhar um jasmim com pétalas azuis.
Apanharam o jasmim e abriu-se uma porta muito colorida. Por de trás dessa porta, havia milhares de flores de todos os tipos e cores. Jasmim, ao dar um passo em frente, carregou num botão que dava acesso a um escorrega de flores.
Foram por aí abaixo e foram dar a uma fonte de cristais. A água da fonte tinha sabor a jasmins; à volta da fonte havia enormes cristais a cintilarem como se tivessem sido polidos. Nesse mesmo local estava um banco feito se jasmins. As duas meninas sentaram-se no banco, e ao sentarem-se o banco deu meia dúzia de voltas e foi parar a um jardim.
O jardim tinha as mais raríssimas plantas que alguma vez podiam existir, havia plantas de rubis, plantas de colares, plantas de quarenta flores diferentes e uma árvore que dava água de rosas.
As duas meninas, ao verem tudo aquilo começaram a apanhar aquelas flores maravilhosas, mas ao pé da árvore estava um aviso que dizia: “ Tenho gosto em dar-vos tudo, mas não mostrem a ninguém.”
Maria e Jasmim respeitaram o aviso e apanharam tudo o que podiam.
Já eram 6:30 e Maria disse que tinham de ir para casa, mas que Jasmim, em sonhos, podia imaginar o resto da aventura.



…Continua…




Mariana Gil Nº21 6º3

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